o meu erro fatal interno
nas veias do mundo passam códigos esverdeados, líricos, vivos mas não poéticos. são os próprios compósitos e compositores do mundo: sinfonia e orquestrador, a batuta e a alma de cada órgão, por mais tropical que seja a sua distância. de facto, tudo isto é tudo. repetido. sequencial. transtornado. mutado. morto e matador, catado e caçador, deus e ateu. é o que nos junta os espíritos... ou melhor, reunem-nos na própria matéria ou na alma que a anima. não sei, não preciso de mais alucinações acerca destes pequenos trabalhadores. sei o pouco que sei. se os tentasse organizar alfabeticamente, iria encontrar variações do Z que fariam mais sentido no meio das acentuações do A. há um azul do sangue tão azul que nem o vermelho do mar é tão vermelho, ou algo do género. num piano, um réu pode estar por detrás de si, mas não em composição, em apresentação. o que importa é expor o feiticeiro de Oz, queimar a bruxa, trazer para o palco o que está nos bastidores. glamorizar os pequenos átomos que...