A balada do Caos
Resultas do cruzamento de dimensões e poeiras És privilegiado por respirar Não vês os rios de ouro escorrer? E as pirâmides doidas que fizémos ao passado? Como podes entender? Como podes aceitar? Como não dramatizar? Quanto medo tens de reprimir para dar um passo? E com quanta ansiedade lidas Quando estás prestes a ser alguma coisa? Custa ser por se acreditar num protocolo "Se agora sou isto devo sê-lo e a isso apenas" Esse é o teu tiro no pé Vendem-te os sonhos a preço da alma 33 gramas numa nota, heh, e nem uma linha para cheirar Custam-te os jardins de caminhos bifurcados A possibilidade face à sensibilidade A eternidade face ao tempo E vives como uma estátua prestes a desabar Sem certezas dos folículos que te fazem Todas as mortes que planeaste, Os suicídios ao juízo, Tudo o que podia ser mas ia deixar de o poder Vives tudo como se a Fortuna existisse mesmo Todo preocupado com o karma E todas as vidas dos outros (que consideras "simulação...