Adamante e Copas
De súbito, endireitei as costas e expus a testa à luz. Dei-me a mim mesmo tal permissão caprichosa para um tufão da penugem de um albatroz. Da pedreira, passei à clareza, da asma à respiração. Repentinamente, o tempo futuro dissolveu o passado e o coração pulsa sonhos de um tom rosa, menos petrolífero. Cheguei às fornalhas e atirei a armadura que sobreviveu à guilhotina. Do fugaz e da imprevisibilidade, devolveu-me a fúria de viver. Surpreendentemente, estas lágrimas sabem a amor e os sorrisos já não custam a esculpir na cara; A mão vagueia no ar em busca da outra que carece, o coração soluça enquanto não dança à tua melodia. Arrisco a dizer que se formam novos exércitos: A vida lança as cartas e tudo o que saem são copas a tatuar yours truly Mt. Rushmore no enredo destas veias E servem todas para te devotar.