e se um dia o virtual desabar sobre nós?
de feridas e escritas
afinal é o trauma um diamante esculpido. de várias facetas timbrado. de vários flocos efeitos. observável pela vesguice e pela nitidez. da prudência e da avareza. da gula e do vómito. da luxúria e da cristalina vergonha. Vénus do Nilo e sangue de Milo. lá está diante de mim, o Caos de todos os olhos e todas as jaulas, bem abertos, bem cerradas, repletos da minha própria fúria descarregada. o cemitério de todos os meus pedestais. de antigo testamento na língua, com o contrato por assinar na mão, já rabiscado. e dizem-me para ter cuidado, que o Caos nunca vai desaparecer e vai continuar a consumi-los até que eu descubra uma maneira de esculpir o tal diamante que persigo. as fantasmagóricas árias de todos os zombies ainda vivos, as guitarras eléctricas que me dizem que voltar para trás seria tão mais fácil. os nunca mais ecoados nas gargantas dos corvos, como unhas em ardósias, que me agitam a vontade de viver por medo. é uma tempestade. é ensurdecedora. e a quatro, ou oi...
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