Hino Nacional
sorrio de lágrimas postas em mais uma derrota.
à sombra de outra árvore velha
por terra inóspita, o casco apodrecido,
jurei abundância e gentileza a quem passa
para lhes cumprir a podridão
num escarlate nunca antes visto.
ficassem virtuais e platónicas
as cores horrorizadas de se exumar
a pura da abundância teórica,
tropicais, etéreas, paradisíacas,
antes a apodrecerem e atraírem moscas.
diz que o encargo não é o presente,
é mundo. e a sua proposta decadente.
ver no caos uma escada.
rebolar na lama encarnada.
abundar na podridão.
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