Abril, monstro.
e morro por respirar, porque nunca aprendo com os erros que cometo, perco toda a minha confiança e cada vez me vejo mais só. dias fatídicos não existem... dizem uns. existem. foi o descalabro.
num abraço onde toda a agonia desapareceria... qual abraço? onde estou, em que mundo vivo, o que faço? vejo-me todos os dias mais e mais atónito, a olhar para as pessoas que julguei conhecer para... para que os que eu amava me enganarem e os que me amavam eu me fartar deles.
eu estou cansado, de todas as formas possíveis, sinto-me cansado do que é real e as minhas evasões são fugidias.
pois eu fui de remorsos tempo demais, está na hora de trabalhar, matar-me a trabalhar e sentir-me ainda mais cansado do mundo, para obter o que quero, e o que quero... (ou preciso... não sei...) é prestígio, por algo que possa fazer para tornar o mundo melhor e sei que sou capaz, não agora, não amanhã, mas um dia.
quando Jane Doe se redimir, e eu me fartar da minha pyromania. quando teus olhos honestos fizerem seu manifesto e dançarem pelo medo de existir, num país das maravilhas longínquo, utópico e bizarro. onde pecados não causem sofrimento.
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