ET BLANC EN NOIR.

Não te culpo por me teres roubado a mim mesmo,
quando me jurei meu próprio rei.
Não te culpo pelo declínio de um império,
mas pela ascensão da liberdade.
Não te culpo pelo derreter das minhas paredes,
pela última vez que as vi erigidas.
Não te culpo por te amar quando não o sei,
culpo-te se te magoo na ignorância.


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