A Fieira
Para arrancar rosas às faces de um pântano
E cavalgar desalmadas ondas sob um céu senil
De onde a lua nova virou a cara ao pranto
Ao casino lodoso onde puxaste o gatilho,
Atirei cartas ao ar, joguei-me de joelhos ao chão
E cavalgar desalmadas ondas sob um céu senil
De onde a lua nova virou a cara ao pranto
Ao casino lodoso onde puxaste o gatilho,
Atirei cartas ao ar, joguei-me de joelhos ao chão
si il y a.
Plantei rosas brancas no esquife calcário
Nas negras dunas, lunetas para o teu desespero
Duro deserto do desvelar do esconderijo.
Descem pela cidade, pelos esgotos de tempero
Monstros, vilões, ratos e tesões de mijo,
Nas negras dunas, lunetas para o teu desespero
Duro deserto do desvelar do esconderijo.
Descem pela cidade, pelos esgotos de tempero
Monstros, vilões, ratos e tesões de mijo,
si il y a.
País de intempéries, ensinam os epitáfios a amar:
Se a fieira oscila entre copas e ouros,
Sentir não é mais que uma sujeição
Ao vago e oco lamaçal do acaso singular.
Estilhaços das ruínas de um sonho, o nosso ocaso
Se a fieira oscila entre copas e ouros,
Sentir não é mais que uma sujeição
Ao vago e oco lamaçal do acaso singular.
Estilhaços das ruínas de um sonho, o nosso ocaso
si il y a.
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