the gift of immortality.
eu avisei que ia haver decadência... mas eu posso dar-vos imortalidade! — de olhos fechados a gemer pelo fim na futilidade da vanitas , na minha bandeira sorridente, na cor que vos fica melhor. já vos dei tanto, e que tal imortalidade? de esquecimento e finitude na imensidão do vazio de sempre, tantos espectros de cartas de amor, para nada vos valer? imortalidade. porque não vos abençoar com imortalidade? a bênção de não ter descanso, o sabor alucinado do ansiolítico, na profundidade do eco desse som oco das mandíbulas das caveiras a bater. porque não manipular a imortalidade? quando as cordas são todas tão visíveis e as marionetas explícitas o suficiente, ventríloquos da sua opinião, ai quando virem o Ennui virar aurora... e o que a mim me reservo? pois o mesmo que sempre no artifício ingente "muito quietinho. a rir-me de não me doer nada." eu avisei que isto era decadência... vocês queriam e eu ofereci.