228 sobre 1 Dias; Ou 17, ou 18
228 sobre 1 Dias A luz refracta pelos vidros dos edifícios Estes fios não podem mentir acerca do que levantam Mas porque é que eu existo aqui? E como é que alcancei e senti felicidade? Deixei o meu coração entrelaçado na esperança Mais um agora, mais disto. Aperta-o até que quebre Mais uma vez, mais e mais apertado. Isso. A dor do que passa para detrás da íris cresce A preocupação, a vacância, a evitância E se me magoar? E se ultrapassar a ansiedade? Todos os dias recebo cartas do futuro Mais um agora, mais disto. Enfrento o presente decidido Cada vez mais e cada vez mais decidido. Essa luz que os teus olhos vêem invadir o dia As desculpas e os remorsos que fazem sentir pressão Aquela mesma luz que se espalha sobre as nuvens Os dias que se repetem e repetem e vão repetir O céu pálido. Ou 17, ou 18 Troca ansiedade por esperança e nunca vais perder para o tempo. Corre em direcção aos caminhos excluídos do mapa Às coisas que temes, que pensas que não existem;