Salvador de Outra Alma.
"não penses demais, eu já ganhei, o quer que fosse que tinhas a perder."
manifestos de amor mal amado escritos em poesia. o sol e a luz foram encobertos pelo escurecer do ambiente suicida que me envolveu. escrevi demais.
letra por palavra. escrever por viver. inspirar por respirar.
fiz-me escrever um jogo e ganhá-lo - enterrei o meu coração, deixei qualquer amor.
aos poucos, a infelicidade transcendeu-me, perdi o coração, é certo, mas a tristeza assombrava-me cada vez mais. desenvolvi filosofias messiânicas sobre amor e ódio e amei amar e odiei odiar. expus-me ao ódio para o dissipar como sopro o fumo de um cigarro... mas o amor foi um ácido que me corroeu a alma.
Salvador de Outra Alma! bebi as minhas lágrimas e sarei cicatrizes de uma paixão. engoli os meus sentimentos e lancei-me ao meu crucifixo. a mútua culpa deixei de a sentir sem a minha maior posse. sou amado sem coração.
tocaste no meu coração como quem toca um tambor. tornou as minhas lágrimas tiros para trespassarem o sepulcro do meu coração. assim, assassino nato, deixei de viver, deixei de tirar vidas para me roubarem a alma.
Salvador de Outra Alma! falhei a defender um Reino que em pouco tempo edifiquei. a Divina Lenda de um amor que se tornou numa Blasfémica Tragédia! o sangue de um monarca derramado pelo coração do reino. sangue, lama e suor mancham o corpo de um Rei sem Coroa.
é ter a chave de uma alma, de um coração, de um corpo e não a poder usar por saber que nenhuma porta se vai abrir. por saber que há paredes mais altas que qualquer amor possa saltar, por saber que pensamentos e sentimentos mudaram. o suicídio do Salvador de Outra Alma.
saradas cicatrizes de um amor desesperado. memórias trazidas pelas nuvens que mancham os céus. a cruz que o Salvador foi de carregar. e agora Salvo Outra Alma entregando-me ao que deus quiser. agora salvo quem comigo se importar. as memórias de um amor frustram ligações, destroem corações, alteram-se sem razões.
agora recorro a quem, suicida, reneguei. ao Salvador de Outra Alma, à Divina Providência e ao Terceiro Império que vou derrubar por uma Crença Maior. uma em que todas as dificuldades vitais serão ultrapassadas pelo amor do próximo. o Salvador de Outra Alma me devolva o Futuro.
Ó Salvador de Outra Alma,
Essa que me crucificou!
Ó Salvador de Outra Alma,
Essa que o meu coração violou!
"vais desejar nunca ter lido o meu epitáfio."
manifestos de amor mal amado escritos em poesia. o sol e a luz foram encobertos pelo escurecer do ambiente suicida que me envolveu. escrevi demais.
letra por palavra. escrever por viver. inspirar por respirar.
fiz-me escrever um jogo e ganhá-lo - enterrei o meu coração, deixei qualquer amor.
aos poucos, a infelicidade transcendeu-me, perdi o coração, é certo, mas a tristeza assombrava-me cada vez mais. desenvolvi filosofias messiânicas sobre amor e ódio e amei amar e odiei odiar. expus-me ao ódio para o dissipar como sopro o fumo de um cigarro... mas o amor foi um ácido que me corroeu a alma.
Salvador de Outra Alma! bebi as minhas lágrimas e sarei cicatrizes de uma paixão. engoli os meus sentimentos e lancei-me ao meu crucifixo. a mútua culpa deixei de a sentir sem a minha maior posse. sou amado sem coração.
tocaste no meu coração como quem toca um tambor. tornou as minhas lágrimas tiros para trespassarem o sepulcro do meu coração. assim, assassino nato, deixei de viver, deixei de tirar vidas para me roubarem a alma.
Salvador de Outra Alma! falhei a defender um Reino que em pouco tempo edifiquei. a Divina Lenda de um amor que se tornou numa Blasfémica Tragédia! o sangue de um monarca derramado pelo coração do reino. sangue, lama e suor mancham o corpo de um Rei sem Coroa.
é ter a chave de uma alma, de um coração, de um corpo e não a poder usar por saber que nenhuma porta se vai abrir. por saber que há paredes mais altas que qualquer amor possa saltar, por saber que pensamentos e sentimentos mudaram. o suicídio do Salvador de Outra Alma.
saradas cicatrizes de um amor desesperado. memórias trazidas pelas nuvens que mancham os céus. a cruz que o Salvador foi de carregar. e agora Salvo Outra Alma entregando-me ao que deus quiser. agora salvo quem comigo se importar. as memórias de um amor frustram ligações, destroem corações, alteram-se sem razões.
agora recorro a quem, suicida, reneguei. ao Salvador de Outra Alma, à Divina Providência e ao Terceiro Império que vou derrubar por uma Crença Maior. uma em que todas as dificuldades vitais serão ultrapassadas pelo amor do próximo. o Salvador de Outra Alma me devolva o Futuro.
Ó Salvador de Outra Alma,
Essa que me crucificou!
Ó Salvador de Outra Alma,
Essa que o meu coração violou!
"vais desejar nunca ter lido o meu epitáfio."
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