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A mostrar mensagens de junho, 2011

Romance Tântrico.

Two might suffer vanity affairs. Rebeldia de um amor desenfreado pelo heavy metal , Dar as mãos são cinquenta fornicações. O desejo carnal a distância esmaga. Os anjos vivem no céu e tu na distância, a minha vida é um inferno no epicentro do furacão. Tu matas para sobreviveres ao meu amor. Sê os fios iónicos do meu coração mecânico, na minha nave espacial o sado-masoquismo é tantrico, tu lideras as minhas mãos em busca de uma nova galáxia. Mosquitos chupistas de amor, cravamo-nos ao sangue mútuo, traímos todas as outras mentes. Amor tântrico, a mais pura sujidade.

El Diablo.

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Vampiros que vestem Dolce & Gabanna, vampiros na passagem de modelos, derramo vómitos roxos mais luxuosos quando estou para lá da ebriedade. Corre, corre avestruz, corre, corre, enterra a cabeça na areia quando souberes o que é o nazismo. Eu sou o diabo, um grande pedaço de nojo, ridicularizo-me como aos outros, cravo pecados na tua mente. Impossível escapatória, encontra-me à noite no centro das tuas rezas, sou o teu depravado desejo de violações vampirescas. Do orgulho, sou Lúcifer, santo anjo encornado, reino na presunção dos pecadores, crucificados e humilhados, ganhámos e acabámos. De vestes vermelhas, perversão e rubis, acompanha-me a Santa Puta, lá do fim. Do ciúme, sou Leviatã e invejo a enterrada que riu dos meus medos. Morcegos deserdados dos domínios nocturnos, o sangue é absinto. No azul profundo aguardo lágrimas de inveja cultural, ardidas as veias da resistência, gela-me o sangue pelos defuntos. Da cólera, sou Azazel e indigno-me com minorias, sou a

O Ano da Morte do Caos.

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Tinhas o meu coração nas mãos... a maior parte dele. Esta é a minha história... tudo começou quando vi um último estilhaço da tua projecção etérea e terrestre virar-me as costas e olhar-me de frente. Ria-se como se de um demónio se tratasse, o escárnio da minha existência, de tão intolerável, fez ver-me a um passo do precipício. Por favor, lê o meu testemunho, de traição, mentira e necrofilia; de quando as alianças foram forjadas nas lágrimas do nojo e a minha imagem ficou para sempre um espelho quebrado, quando o feio registo espectral viu o seu reflexo em mim. Para mim a amizade passou a ser como uma pá, podia construir castelos na areia... ou enterrar corpos vivos - nostalgias que eu ambicionava não ter. Sete anéis para sete reinos - o meu testamento. Xerazade, uma loba de capuz vermelho denunciou uma ilusão nocturna a uma das sete majestades do meu coração. Uma em mil e uma noites - o deserto gelava o corpo do viajante, da mente suavam as lágrimas - Xariar era agora desil

Monocromia.

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Desastroso, desdenho o meu próprio caos. Feliz, dependo da arte da infelicidade. Dependente, injecto-me de cruzes e credos. Louco, sobreponho ilusão à verdade. Seduzido, vivo feliz, ilusões da ignorância. Secular, drogo-me nos santos.  Narcótico, garrafas e cigarros, depravação sexual. Moralista, a minha presunção, ter sofrido na vida. Atraído e traído, humana geografia de erros e espelhos. Decadente, enterro reinos no abismo, sou um deficitário mendigo. Auto-comiserativo, não tenham pena de mim, eu odeio ter pena de mim. Só conheço a merda do sonho, "vê se acordas para a realidade" mas eu vivo na raridade.

Vaidade Vitimal.

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Vítima do crime de existir. A realidade estremece, é uma onda de som que ecoa pelas águas e a luz são sombras nas ondas que captas nos teus olhos... a vida é um comprimido suicida a tomar, somos vítimas da eternidade. O teu reflexo no límpido rio não existe, a entidade é cega pelas vozes que te tornam no que não és - a mentira torna-se a tua realidade. Emolduras estátuas de ti mesmo em ouro e diamantes, é um pedaço de madeira esculpido da tua falta de discernimento. Vaidade onírica, unicórnios e sereias são sonhos, mas só os vampiros sabem ser inexistentes. Nervoso, embebedei-me em tragos de tinta com que escrevi um testamento à dor que sentia, era o fim de um mundo que não ia acabar ali. A mente não suportava sentir com os sentidos, a realidade era feia e dura. Amei para ser odiado em três excertos de carícias que se tornaram lágrimas de melancolia - considerei-me um "isto", algo que não era eu, pedaço de essência desnecessário. Sou um ser composto de oximoros, a fama

Nova Iorque.

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Eu odeio o orgulho e orgulho-me de odiar o ódio. Às pequenas crianças que cresceram para serem em tu e eu: os valores ensinados, prisões mentais, humanos, nunca recordados. Sonhos da tecnologia, Lua e música jazz em Nova Iorque... Alimentaram a rebeldia dos monstros, somos alusões à ilusão. Miúdos e miúdas, rebeldia de hoje em dia, Nossas mães não têm mão na comiseração que ficou por conhecer. Santos feitos de porcelana chinesa, meros gaiatos, nem sequer rebeldes. Onde está a seringa com a infecção cultural que eu adorava inventar? E as estrelas,... porque é que deixaram de cair? Como nos esperam a sonhar como sonhámos se não sonham? Fogos de artifício e contos da criação, Cresceram e queimaram-nos, nossa destruição. Electrocutado e afogado pelas raças, Plutão aniquilou o niilismo messiânico no oblívio. Herói redentor da sua mente, Tira prazeres indiscretos do ódio à letra. Ridícula, a sua vida é prepóstera, Adição à morte, assassino da fama, Ébrios vómitos insign

O Dissipar.

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Irmão: É a Hora de acatar tuas profecias. Sacros contos restaram de Portugal e Além-Mar. Não podemos viver agarrados à água-mágoa profunda. Perdemos demasias para viver as épocas frias. Invoco Fama, riqueza do engenho e sorte. Um grifo, magnas asas, Passado no Futuro. Agarrámo-nos a erros cometidos outrora, num Passado. Somente desejamos Prestígio que vivemos, no Futuro. A crença era o nosso desejo realizado. O amor separou-nos de objectivar Reais Impérios. Já passámos pelos mares, Horizonte és Labaredas. Meia-noite em Paris - Liberdade e depravação sexual. Embriagado da Fama, quero domesticar a morte. Desesperante, Deus crucificou o seu braço Direito, Jubiloso, já o maneta Sinistral nos castiga. Perdemos às Damas, ainda temos as Famas É a essas prostitutas que imploramos regresso. Pego fogo aos pesadelos da Lua Nova, Eis o fantasma da nossa eterna identidade, Um medo do desconhecido glorificado em Deus. Vós sois vós mesmo e não Português. Ao nosso Futur

Nuvens.

O céu mitifica-se, inferno é novo horizonte. O Coração:  No céu não há nada, Eu corro nas nuvens do sonho. A voz ecoa preocupada. Céus violeta, flores de papel, As nuvens são algodão... Simples letras desenhadas. Rios de chocolate escaldado Queimam a língua Das doces mentiras. Um sonho de uma noite de Verão, Cego-me ao Sol, por uma última salvação. Populares manifestantes, Felicidade, desejos distantes. De finas areias nascidos, É em pó que acabam os sentidos. A Mente: Raiavam auroras nos olhos da minha gente, A Lua renova-se a cada incerteza pensada. Nuvens de insegurança tapam o céu do crente. Vivemos um saber sem o saber querer, A nossa ignorância tapa radiantes Sóis mentais Nós não somos meros arco-íris por destapar. A essência está na vivência e essa na decadência. Indústria intelectual da preguiça nossa de cada dia. Pensar é um apêndice refutável numa Natureza escrava. Velocidade e violência, mentalidades passadas sentidas, Língua do camaleão

Afasta-te, Colónia.

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Inexistimos, Cada pensamento assassina o reflexo límpido no rio. Os espelhos são rompidos pelos nossos punhos. Fomentamos guerras a favor da ignorância. A perfeição ou existe em todos ou ninguém a tem. Vivemos com uma expressão no pensar: "estou-me a cagar." Inconcretas poesias que envenenam a mente, Deixam a Mensagem viver o seu assassinato. O meu caminho não é o mais correcto, Deus nunca me desenhou direito. E esta é a minha casa, eu não aceito desrespeito. Pobres, vejam a limpa roupa que só vou usar hoje. Chorosos corações, este é o sorriso que vos ignora. Bagos de arroz a África e banquetes de deixar sobrar ao jantar. Consumimos a pobreza para ver a riqueza desaproveitada. "Alcancem o que vos atiro e é se querem, Não me vou aproximar da vossa raça-epidemia." De arma na mão, arriscamos o gatilho, Não te aproximes enquanto te não ajudo, Agradece a Deus, desde que Cristo é branco racialmente, sou teu superior. Tenho nojo de mim, parte da

Take 2: Má Fama.

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Take 2 Cena 3: Cegueira e Cepticismo. No horizonte da cegueira, O meu coração é Um cego que não quer ver. Céptico da realidade, Sonho com reinos, Onde amar é lei. Sonhador irreflexo de sonhar dor, Atiram-me a mares de pregos, A mentalidade é derramada Para um público de sibilantes Serpentes. Errar foi viver por momentos. Desnecessários orgasmos Desesperados pela atenção, A fama existe dentro de ti. Peço-te: Ignora ébrios frustrantes. Vive num mundo de línguas em forma de I grego. Cena 4: Revolta Nacionalista. Irreverente revoltei-me contra o hábito. Quantos barcos ficaram por zarpar? Quantos revólveres atiraram sem pensar? Assassino nato, mania, fantasia e sucesso. A tua ficção é obra do ridículo que és, Saboreia uma vez que seja a realidade: És um nada no Universo, Tal como o teu planeta é. Improviso e backstage brainstorming . Conservador de juízos e valores, A Bíblia foi uma bolacha por comer. Apedrejado seja o seu nome, Santa Puta da Babilónia.

Liberdade.

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O teu problema é que o meu dedo do meio na tua cara é maior que a tua pi*a, o teu outro problema é que o meu dedo do meio te excita mais que a tua pu*a. Fantasias de irónicos perdedores do jogo. Bebem e perdem integridade à amnésia. A língua é um revólver; a vida, o jogo do apanha. Vivemos num mundo corrupto de miragens por sonhar, falsas imagens de tinta maculadora da pureza. Fugir? A bala cuspida é um clique.Segredos em correntes da velocidade da luz. Integridade, identidade por difamar, lutei por ter perdido à roleta russa. Sou morto por quem ressuscitei. Realizo a geração da difamação. Comprimidos, cigarros e seringas, copos abusivos de whisky o mundo roda por debaixo dos meus pés. Segredos contados à minha frente, culpado. Serei eu Hitler de um novo nazismo? Caem as lágrimas e o som ecoa: vais destruí-los, matá-los, o mundo morre. Máquinas fotográficas são línguas afiadas que nem cutelos, cortam o corpo e servem postas enlameadas uma audiência de zombies

Unicórnio da Auto-Estrada.

Cabedal fugitivo, Correntes descaídas. Acelerado e galopante desaparece. À milha novas desordens, Disparam os motores em fuga, Torpedo lançado fora da água. Bêbedo de movimento, o futurista, Coração bombeia arco-íris, Mentalidade e papelada não é lei. Alma livre, mente quente Queima as rodas no alcatrão. Bandeira branca é hino à sua morada. Corre, corre, pónei, corre, corre, Só desejado se realiza o sonho, "Siga aquele unicórnio!" Pneus que não aguentam mais um estrondo, É assim que me apaixono; Esvaídos esgares das estradas da velocidade, Há aqui absinto até morrer. Nova Iorque é uma droga, Estou viciado na auto-estrada. Pégaso de Luz ao fundo do túnel.

Sonhos Vomitados.

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As sombras multiplicam-se e a visão é turva, nada se compreende a não ser a batida " bam bam bam bam-bam-bam bam bababam " da música disco. O calor dos corpos é desprezado pela vontade de libertar o que lhes está acarretado no demente peso da mente. E eu danço, danço, danço sobre o tremor de terra do baixo e pelos pés que aterram no chão. Os copos multiplicam-se e os cigarros desaparecem e o álcool sugado exponencialmente, a noite ainda mal começou e já não tenho mantimentos e aquela rapariga ao fundo interessa-me. A forma como se mexe é tão sensual, o calor emana de dentro, é como se tivesse relações com o disco. Olho em redor, peço um cigarro, enchem-me o copo. Os pensamentos percorrem a mente como ela percorre a pista de dança, os lábios, de tão vermelhos, penetram-me os olhos, os seus olhos de um castanho profundo fecham-se durante a maioria dos movimentos para apenas voltarem a ver a luz roxa quando ela se encosta, sem querer, a alguém. É um corpo cujo copo quero ench