Unicórnio da Auto-Estrada.

Cabedal fugitivo,
Correntes descaídas.
Acelerado e galopante desaparece.

À milha novas desordens,
Disparam os motores em fuga,
Torpedo lançado fora da água.

Bêbedo de movimento, o futurista,
Coração bombeia arco-íris,
Mentalidade e papelada não é lei.

Alma livre, mente quente
Queima as rodas no alcatrão.
Bandeira branca é hino à sua morada.

Corre, corre, pónei, corre, corre,
Só desejado se realiza o sonho,
"Siga aquele unicórnio!"

Pneus que não aguentam mais um estrondo,
É assim que me apaixono;
Esvaídos esgares das estradas da velocidade,
Há aqui absinto até morrer.

Nova Iorque é uma droga,
Estou viciado na auto-estrada.

Pégaso de Luz ao fundo do túnel.

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