Nuvens.

O céu mitifica-se, inferno é novo horizonte.

O Coração: 
No céu não há nada,
Eu corro nas nuvens do sonho.
A voz ecoa preocupada.

Céus violeta, flores de papel,
As nuvens são algodão...
Simples letras desenhadas.

Rios de chocolate escaldado
Queimam a língua
Das doces mentiras.

Um sonho de uma noite de Verão,
Cego-me ao Sol, por uma última salvação.

Populares manifestantes,
Felicidade, desejos distantes.
De finas areias nascidos,
É em pó que acabam os sentidos.

A Mente:
Raiavam auroras nos olhos da minha gente,
A Lua renova-se a cada incerteza pensada.
Nuvens de insegurança tapam o céu do crente.

Vivemos um saber sem o saber querer,
A nossa ignorância tapa radiantes Sóis mentais
Nós não somos meros arco-íris por destapar.

A essência está na vivência e essa na decadência.
Indústria intelectual da preguiça nossa de cada dia.
Pensar é um apêndice refutável numa Natureza escrava.

Velocidade e violência, mentalidades passadas sentidas,
Língua do camaleão num foguetão, enxame de letras,
Fuzilo sofás e botões, mexa-se a Humanidade.

O mundo também não é uma bandeja aos nossos pés,
Onde estamos não é o lugar do nosso futuro,
Provemos dignidade e respeito aos que viveram por nós.

A Alma:
Mentalidade do coração,
Detrás de vapores por dissipar,
Chuvas por que passou.

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