9. Melodiosa Nocturna.
Lágrimas de uma guitarra,
O piano tecla no coração.
As chamas da harpa consomem,
Rebentam-nos com a bateria.
Corrói os ossos,
Melodiosa Nocturna.
Esse sarcófago não é uma cruz,
Enterram-me num quintal,
Elevam-me à morte,
Gloriosa e Nobre,
Oitava asa de um Serafim.
Sai-me da memória,
Reminiscência de raiva.
Fúria e miséria,
Feroz horror e fé.
A canção da morte
Redime o nascimento,
Vivo tingido, cor de dor.
Não morro.
Inesperado Segundo Advento,
Foi o que a água me trouxe.
Redemoinho onírico,
Afogo-me na Babilónia,
Coerência e incompatibilidade.
Renasço para recriar outro Caos.
O piano tecla no coração.
As chamas da harpa consomem,
Rebentam-nos com a bateria.
Corrói os ossos,
Melodiosa Nocturna.
Esse sarcófago não é uma cruz,
Enterram-me num quintal,
Elevam-me à morte,
Gloriosa e Nobre,
Oitava asa de um Serafim.
Sai-me da memória,
Reminiscência de raiva.
Fúria e miséria,
Feroz horror e fé.
A canção da morte
Redime o nascimento,
Vivo tingido, cor de dor.
Não morro.
Inesperado Segundo Advento,
Foi o que a água me trouxe.
Redemoinho onírico,
Afogo-me na Babilónia,
Coerência e incompatibilidade.
Renasço para recriar outro Caos.
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