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A mostrar mensagens de setembro, 2014

rant #theglitch

o céu perdeu a cor, já não é tão certo como o hexadecimal. porquê ver nesta resolução se vejo melhor o mundo quando o vejo mal? e porque é que passou a éter tudo o que era de metal?! AH! três tiros no espelho da mente, três tiros e já não sou como era antigamente; três tiros e já não sei dançar, o quarto tornou inábil a mente de se esforçar. fizeste brotar no sangue o gelado que não veio num cone partilhado, o amor é planta carnívora do solo onde limpaste a merda do sapato. perder o tempo a fazer-me híbrido melhor que o teu antigo rato. neste laboratório deixei de bombear, passei a processar e entropias mentais é só o que sei desenhar. intra-venosas atitudes que nos... intra-venoso é o que nos... intra-venoso é como nos... 0110 0110 0111 0101 0110 0011 0110 1011 0010 0000 0111 1001 0110 1111 0111 0101

rant #minimamoralia

num centro comercial de arte as etiquetas são obsoletas, rabiscadas pela diferença, disparadas pelo canhão da arrogância... reparaste? pisa-se o campo de batalha para congelar estas ideias: nomear o bom ou mau é redutor quando a produção está infectada (guerra biológica). "é impossível poesia pós-Auschwitz" na época da omnipresente violação da moralidade, esgaseada na concentração. não há posição a tomar a não ser a da performance quando a guerra é a vida que é teatro. debaixo do pincel trazemos armas escondidas no pulso, o canvas é um campo de guerra por abrir e estamos no lugar certo de gerar (e não criar) o que for uma boa estratégia; mas os que ficam em frente à pistola são os que vivem para sempre. depois disto, como falar em bom gosto? já desvanecemos a humanidade e nem os altivos acreditam nesse nosso termo. ADHD da arte porque a morfina na veia nos leva a lugares melhores, tira uma foto porque é uma rapariga no céu com diamantes, que nome lhe dão? ácido na cara. cheir