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A mostrar mensagens de novembro, 2017

A maldição.

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Cada peça ficou onde caiu. Deixei os fios da discussão de vidas passadas suspensos, como um puzzle que ficou por completar. Mas uma fagulha do motor do avião bastou e peguei-lhes fogo quando comprava uma harpa. Saltei da frigideira para uma piscina de licor. As regras de que todos os sonhos escapam. Um a um ilumino os tijolos dourados, que são dourados porque assim os pintaram. Os tijolos de uma história são o suposto para o absurdo, o como deve ser da pobreza de espírito de lentes desfocadas, para quem os caminhos bordados a ouro são falsas pretensões. E o absurdo é a lei do momento que leva terminar uma vida como se bate a cinza de um cigarro. Pode ser que o caminho se desenhe em erros. Porquê o pânico face aos caminhos bifurcados se já estão pavimentados e é seguir? Não será difícil averiguar que Oz não é algures sobre o arco-íris, mas aquele caminho banhado a luz verde que por ali vês? Por vezes os focos de luz verde no céu podem estar certos e talvez tenhamos sido nós a erra