Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2009

Well...

Eu acho... eu acho que tudo o que faço acaba sempre por ficar a meio, sei todas as acções que devo fazer, planeio todos os traços de personalidade das pessoas e até faço umas 5 ou 6 diferentes possibilidades para nunca falhar... mas quando olho bem para mim, acho que não conheço as pessoas como deve ser e, aliás, antes disso, vejo-me como uma pessoa vil e egoísta. Nascido de uma família de crentes na religião católica, sempre vítima das suas crenças, fui crescendo sempre com ideais do bem, sonhava com um mundo sem maldade pois nem a conhecia, nunca me ralharam, davam-me tudo quanto queria e quando não podiam, não me fazia diferença. Acontece que ao ser mimado desta maneira fiquei a pensar que o mundo todo seria igual, que toda a gente me mimaria, me amaria e me trataria bem como a minha família. Cresci e desenvolvi curiosidade pelos ideais que sempre me foram expostos, acabei por ver a igreja como um poço sem fundo de mentiras que tentavam dar falsa esperança às pessoas, vi os meus ide

Castiçais de cristal suspensos

Existem mentiras nos espelhos Para os quais olho. Nestas mentiras penso, A minha cara não é assim, A horribilidade foi escondida, Por detrás de uma máscara À qual nunca atendi. Choveram cristais Quando apontei às mentiras. Cristais, castiçais, espelhos, Mentiras. Tudo se esconde por detrás Do falso brilho Destes não diamantes Tentei desvendar, Dar tudo - Dei demais. Quando divisei Da minha perfídez, Do meu embuste, Do que não sou.
Não tardou muito que, estando eu assi cuidando, sobre um verde ramo que por cima da ágoa se estendia se veo apousentar um roussinol, e começou tão docemente cantar que de todo me levou após si meu sentido de ouvir. E ele cada vez crecia mais em seus queixumes, cada hora parecia que como cansado queria acabar, senão quando tornava como que começava então. A triste da avezinha que, estando-se assi queixando, não sei como, caío morta sobre a ágoa, e caindo por entre as ramas, muitas folhas caíram também com ela! E pareceo aquilo sinal de pesar àquele arvoredo seu caso tão desestrado." Menina e Moça - Bernardim Ribeiro (foi uma rapariga que estava a deprimir foi para um bosque, viu um rouxinol, a sua depressão era tão grande que a natureza mudou á sua volta para corresponder o seu estado de espírito caso não percebam o português do séc. XV) O que eu quero demonstrar com isto é uma das leis do universo, a lei da atracção, presente em qualquer livro, filme, ou vida real perto de si. A l