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A mostrar mensagens de janeiro, 2010
"this romance is about loving your bad side for the feeling is over all your being and not only the good part" "a scattered dream that's like a far-off memory, a far-off memory that's like a scattered dream I want to line the pieces up yours and mine" "there was a heart that embodied air, another for earth and another for water. air ate another heart, earth was blind" "blinded to see the cruelty of the beast here's the darkest side of me forgive me my sins the veil of my dreams deceived all I've seen forgive me for what I have been forgive me my sins" "l-o-v-e is just another word I never learned to pronounce" "how do I say I'm sorry coz the word is never gonna come out" Music: The Truth Beneath The Rose - Within Temptation Scenes: Kingdom Hearts 1, 2, Chain of Memories e Final Mix 2 Made by:  Ricardo Valverde please, do watch

the cruelty of the beast

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"sou infantil porque escrevo a favor da imaginação"  uma grande diferença que noto entre a literatura e o cinema... e é por isso que o cinema me é preterido. o cinema é ver uma história baseando-se em personagens com atributos fixos, ao passo que a literatura é o fazer de um filme mental que pode mudar com uma mudança mental de cenário e atributos característicos das personagens. um filme é aquilo e só. desenvolvo recentemente um interesse pela cultura experimental, por cultura que se interessa em fazer despertar emoções e reacções nas pessoas ao contrário das culturas normais. um exemplo que me deram foi a de um filme chamado Sleep de Andy Warhol que mostra a cara de um homem durante 3 horas, enquanto dorme. e penso que a filosofia de Andy era a de saber a reacção, metade da plateia saíu do filme após a primeira hora, normal num ser humano que não se interesse tanto por Andy Warhol. se fosse comigo e com uma personagem que fosse do Senhor dos Anéis ou Kingdom Hearts, eu

jack daniels

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"before I leave, brush my teeth with a bottle of Jack coz when I leave for the night, I ain't coming back" efemeridade, os movimentos que passam diante de nossos olhos e, ao constatarmos, passam demasiado depressa, especialmente os mais dolorosos, que ao início parecem durar para sempre, não passam de tempestades num copo de jack daniels. tempestades que a seguir ainda passam mais depressa consoante o que tomamos como caminho, os rápidos, os curtos, os caros, os baratos, o que interessa é tomá-los, por muito poucos que sejam, talvez seja fácil viver uma vida com este espírito. e muitos antes de mim a viveram. "tonight I'ma fight till we see the sunlight" . e os luxos de tais, se o alcançaram utilizando este caminho, talvez eu também o consiga. deixo de parte o tema das tonalidades pois já vejo distorcido desde que nesta posição me coloquei. deixo de parte promessas que fiz se sei que as vou cumprir. e abro um novo capítulo que não vou acabar de escrev

.re.volution

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rah rah ah ah ah hustle ruh mah ruh mah mah more hustle ga ga ooh lah lah "take your hand or your girlfriend's off of me" want your bad romance je veux ton amour I'm in that love et je veux ton revenge it ain't a revenge je veux ton amour I'm in that love I don't wanna be friends for all revenge that ended in love or all love that ended revenge I left it in your ashtray, kisses, she said cause we wanna live the life of the rich and famous beautiful life there's a lot more I can say you can read it or follow me, I won't love you let's have some fun when you don't call I need a little more to feed my heart give me more I want love, revenge, hate, trust, anger I love disdain, future, technology, disorder I ain't a monster can you hear me? revolution is coming and I want what you want I want your love I want your revenge my vow is to write and it's my job to have mind-blowing irresponsible con

ethereal

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"palavrão, palavrão, palavrão, palavrão" "a obviedade óbvia é óbvia" a música parou... mas ela não. estava possuída, não pelo som mas pelo ambiente. não ia sair dali com fome. dançava com, sem música, com cigarro, sem cigarro, a beber e tudo o que dizia era "vai-me buscar pisang ambom, eu pago-te depois" ou "dá-me um cigarro, eu dou-te um depois", em espécie de rotina. algo nela me era familiar, não sei o quê, provavelmente não era de importância. continuei a minha noite, olhando de vez em quando para constatar que ainda dançava e não parava. supostamente devia-se ter cansado... pensei, pensei mal. delírio foi quando as músicas começaram a ficar mais mexidas e repetitivas. olhei o relógio - 2 da manhã. cago, não seria de bom tom chegar a estas horas, para isto chego de tarde. não estava sóbrio... pude constatá-lo quando olhei  o fumo dos cigarros com afeição, parecia que me puxavam, como buracos negros ou algo parecido. e o clube já ia esva

más

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dejé la copa al lado me levanté y grité el precio era muy alto aun así me senté y le alzé la copa "larga vida" nada podía hacer pues el mundo funciona a modos que no pido más pues ya he pedido demasiado... solo me resta una copa... los cigarrillos, y la cuenta... no puedo pedir más
THE ROCK SHOW they wandered into the forest the dark forest of despair they held eachother and cried their prayers it could have been love it could have been anybody she waited for love but there wasn't anybody why did they leave town? at what cost did they enter there crossed paths, life's choices smile and cry he held her and told her how he felt she cried there wasn't anybody she left town with the rock show higher than ever MINT he who makes a beast out of himself gets rid of the pain of being a man the wind burst on his closed eyes listen why we rather live than die she asked life's too boring I picture death being aswell a church a desert what path to choose roads crossed decisions either road seems plausible or in both would I drown walk towards the center it's difficult but then I saw now take a trip with me don't be surprised when things aren't what they seem love ensues higher than ever if I was

literatura pop

e hoje nem chove. "pour un coeur qui s'ennuie, o le chant de la pluie!" Verlaine ó, o canto da chuva. são estas subtilezas completamente previsíveis que me fazem pensar "não há nada de jeito para ler?" . vá que há quem encontre livros bastante interessantes e congratulo a patrícia por isso, ainda lhe pedirei emprestado A Revolução Electrónica . ela sim tem um gosto tão requintado ou mais que o meu, a cultura do choque e da impressão, do que ninguém espera ou que a sociedade refuta. claro que não fui bem visto por ter escrito ou melhor, reescrito que uma tal loira lavanda me fazia tocar e que não me bastava vê-la, sem me dizerem "tu não podes escrever isto" ou "tu tocas-te? oO", como queiram, a sociedade aind não está preparada para metade do que já se escreve ou ouve, pois todos os dias se ouve falar de um "got a big ego, such a huge ego, I love his big ego" e ninguém percebe a metáfora, todos os dias se ouve "all of the

fragilidade do meu ser

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não, nunca deu para denotar... alguns denotaram e livraram-se directamente de mim após a percepção de tal ciúme na minha alma, sobre tudo, sobre todos, ciúme, não consigo ver nada aproximar-se do que eu considero meu. mas não é por aqui que quero pegar. não é ciúme a principal causa: sou mimado, eu sou uma pessoa muito mimada, sempre provido do melhor, sempre com capacidade de ter tudo o que quero sem pagar preço algum, e durmo neste mimo constante que me é fornecido pelas "minhas posses", pelos que me são fiéis, próximos, o que me conforta. e quando acordo? quando me acordam do meu mimo? quando me apercebo que o mundo não está nas minhas mãos e o meu  full house  não passa dum par. e mesmo esse par é ameaçado. quando acordo fico relutante a tudo e todos, fico com medo de perder mais que já perdi, de acordar mais vezes do sono onde sou infantil com o meu mundo. tal é a fragilidade do meu ser. sinto-me instável quanto a tudo e não me refugio em lado nenhum pois se o meu

Ervas Daninhas

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"everyone is alergic t o poison ivy" voltara do médico, dissera-me que tinha um problema, irónico, acho que as pessoas não vão ao médico sem saber que têm problemas. o problema eras tu, carraça relutante quanto ao sai/não sai da minha vida. quanto mais lutava com o problema, quanto mais me atacava, tudo o que eu obtinha era tecidos fúteis que me provavam a tua existência, mas dessa já eu sabia, não a estaria a lutar se não a conhecesse. toda a gente é alérgica a ervas daninhas, todos odiamos os nossos cães com carraças, todos repugnamos o nojo que és tu. e quando encontrei o lugar onde estavas e me disseste que apenas tentavas medicar a fervura no meu ser, linhas emaranhadas revelaram a tua mentira, apenas és um parasita do qual não me livro nem tu te livras, pois quanto mais luto contra a tua diferença, dando a minha indiferença, mais a igualdade que tu tentas mostra a tua não indiferença. se é paranóia? não o é, e sabe-lo pois tu és o ignóbil ser aqui, tu és o que est

dançar no escuro

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"silicone, saline, poison, inject me, baby I'm free" voltei ao clube, algum tempo depois de ver a tal loira lavanda e desta vez, um evento mórbido tomou a minha atenção. uma rapariga dançava apenas no escuro. só dançava no escuro, quando as luzes a iluminavam, ela extasiava-se, completamente imóvel, como chicotadas que vinham a cada acender da luz. olhos castanhos claros, penetrantes e etéreos, envoltos em eyeliner, pele branca, fina, completamente pálida e lábios vermelhos. loira. chocou-me saber a opinião do namorado, que ela era uma vagabunda, uma rastejadora, uma vendida. mas o choque acompanhou-me durante toda a noite : ela ouvira-o dar a sua opinião e reagiu lentamente, aproximando-se dele, abraçando-o e beijando-o, primeiro apaixonadamente, depois violentamente e desceu até ao pescoço do rapaz e mordeu-o, deixando-o cair no chão, desmaiado, com duas feridas em sangue no pescoço. afastou-se, as equipas chegaram, mas o clube não mudou já que eram habituais de

Dentes

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"no te asustes, ya lo he hecho antes - muestráme tus dientes" pode-se dizer que está tudo simples, como sempre, a mesma efemeridade de dia que passa como uma dança intrépida e veloz que custa a ver passar. há a mesma risada no ar como outrém, há a definição de clister na gíria adolescente na aula de literatura e a constacação da morte de todos os poetas do século XVIII. há a chuva que cai possante em guarda chuvas e casacos, cachecóis e lenços enquanto todos fogem para se arrecadar em suas casas ou locais menos aquosos. continua a mesma falsidade no olhar dos que supostamente nos supervisionam enquanto aprendemos as coisas que já estão escritas e reaprendemos o que esquecemos. sente-se uma confusão de vozes na minha cabeça, como se duas ondas de rádio tivessem sido apanhadas ao mesmo tempo, ou como se uma televisão estivesse tão sintonizada num canal como noutro e ambos se ouvissem e vissem. e salto de ausência em ausência de poças de água enquanto as oiço manifestarem-se

2 mil e oh meu deus, 10

"não seja ridícula, Andrea, toda a gente quer isto, toda a gente quer ser nós" Miranda Priestly ainda me perseguem, por nenhuma razão aparente... acho que o mereço, pelo andar do tempo foram enganados uma vez e outra e eu... eu mantive-me quieto, a ver o reino cair, mas eu sentia-me aprazível com a situação, agradável, enquanto me tocava e ouvia a sua respiração e a sua fúria. valiosos montes de nada. ninguéms, não-nascidos, sem corações, o que eles são para mim? amados? os que fogem para um meridiano das trevas após um ou dois erros em experiências? posso não ser nenhum salvador, mas apercebi-me da maioria das coisas que compõem estes seres. não é ódio, é desilusão. uma imagem que admiravam cai uma vez e outra e os seus corações e almas são levados pela desilusão às trevas. acredito que as trevas não sejam um ser, nem parte do tempo, nem do espaço... são outra dimensão criada pela desilusão. de uma coisa asseguro, ninguém comeu corações, ninguém os levou, ninguém caíu e o