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A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

no way

porque agora que foste apanhada, não sei o que é suposto dizer, é tão errado o que tu fizeste mas eu ainda me sinto assim, não acredito, nem eu esqueço o que vi hoje e se te perguntas se eu volto a resposta é um não. e o que é suposto dizer e não se diz, numa verdade que é tão subjectiva como o tempo e o espaço pois de um sítio vemos uma coisa de outro vemos outra e os segundos são efémeros como tudo na vida, os acontecimentos tão rápidos e imperceptíveis quanto a gravidade e não sei como passou tanto tempo e só sinto essa, a tua gravidade, a gravidade do que tu própria te quiseste livrar pensando de um espaço que tu mesma criaste e não percebes, simplesmente não percebes a gravidade que exerceste e criaste à tua volta o teu selo e fechaste-te para o mundo, pensando que o tempo passaria mais rápido sem mim. forçaste-o a passar mais rápido sem mim e cresceste pseudo-psicologicamente pensando que te tornavas uma mulherzinha e só criaste a destruição da tua gravidade, pois confiaste coi

Vaidade

Acto I – Cidade O cenário é composto por edifícios altos cobertos pelo céu escuro e enublado da noite sobrevoado por helicópteros e aviões de luzinhas vermelhas e azuis. Há imensos paineis de néon que dizem “Olha bem para o que fizeste!”, “Whisky”, “Drogas ao fundo da rua”, “Morte para a esquerda”, “Mortes, acidentes de carros, chicotadas, crianças magoadas”, “Comida boa” e “Obrigadinho”. Um dos edifícios representados é a entrada para o Metro e por cima diz “METRO”, também em néon. Cena 1 – Judy, figurantes Judy (percorre o cenário, olhando para as pessoas que por ela passam) Eu no início só tinha relações às escuras... era tudo um mundo novo para mim, mas a única solução para os problemas económicos que me apareciam. Lembro-me de umas quantas vezes em que eles me pediam “vá lá, não podemos fazê-lo aqui?”, claro que isso me baixou o prestígio e tinha de lhes pedir menos dinheiro que eles já davam... quase de graça, devo dizer. Mas lá ia lucrando bastante no mundo do negócio d

clepsydra

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it's not over, just... upside down, how I want to erase time, to rewrite it and end its inexorable elapse, ride it back and front, and end with the ephemerality of many lifes of those who didn't live what they had to live I want to turn the clepsydra whenever I feel like and see it pass again, like a movie, to stop it in moments of misunderstanding and admit them or correct them, confronting myself facing consequences without avoiding them like now and I want my whole heart as I'm missing a half, and I know who to blame this time, I'm sorry I blamed you before, yes, you , blamed you of myself as a wile, of the error I committed, my mistaken existance... it's not over, just... upside down, it's your turn to turn it the waiting is the hardest part

To end the Rapture

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The wind of life and air from above smells of death. Angels sing of the end. There's nothing you say and nothing you try can change time. Human race prepares to die...

adorno

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"respeito, devoção, lealdade, tudo lhe tivestes... mas amor!" "não está em nós dá-lo, nem quitá-lo, amigo." leis... só há um motivo para serem feitas e é quebrá-lo, por mais fútil, por mais igual, por mais desonroso que pareça, é a verdade e é a única existente. num mundo que não está pronto para o que diz chamar-se humanidade, num mundo onde liberdade, igualdade e fraternidade tão catecizadas foram... é a verdade, "nua e crua, como la pediste" "scream for me... you know what I hate the most in the whole world? I hate money, and you know what I hate just a little more than I hate money? why do you come to my show when you can watch it all on youtube? I'm just kidding. the only thing I hate more than money is the truth... I hate the truth, in fact, I hate the truth so much I'd prefer a giant dose of bullshit any day... so... show me your teeth" e sou uma pessoa de regras, sempre ambicionei ser honroso e sempre ambicionei ser parte

verdades por detrás das rosas

procurei forças para enfrentar verdades, verdades por detrás das rosas. um sonho que vivi tempo sem fim, um sonho que me enganou. o problema não era o sonho mas eu pois eu sonhava comigo. e sem forças, procurava a verdade que na minha alma duvidava. e não pude justificar mais os meios em relação ao seu nome. se era um pecado procurar a verdade por detrás das rosas, pelos vistos era pois a rosa despedaçava-se aos poucos e na verdade era eu que a esmagava. acreditei justificar os meios... mas havia um poder sobre mim. ceguei ao ver a crueldade da besta pela qual julgava nutrir sentimento. acabei olhando-me e vendo o meu lado mais negro, cujos meios foram vis e não justificaram o fim. o véu dos meus sonhos, todos enganados, eu vi, perdoa-me pelo que tenho sido, perdoa os meus pecados. procurei esperança no que não era certo, em eventos que sabia acontecer, planeei tudo, mas a crueldade da besta era um poder superior ao meu. julguei-me com dois corações e que perdera metade, julguei pe