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A mostrar mensagens de abril, 2010

cadáver esquisito

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" Despacha-te ", sempre a condicionar a minha liberdade , o meu amor por esta coisa ... amor pela falta de coragem que tenho, na qual devo respeitar a união entre a saudade , a caneta e a folha de papel... um Verão que nunca mais chega. Uma vida de aventura e pensamento , uma música que já não me faz rir por causa da falsidade do peixe . Amo-te , púrpura , que me dás vaidade no anonimato . Cadáver Esquisito de TiagoFilipe Arte surrealista

diamonds in the rough.

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porque é que me escolheram a mim, de todos? até à luta que eu nunca quis ver, o porquê? a mágica e força do meu poder, já de si eram demais "não morras aqui, não criaste a tua própria paz" um rapaz seguia bestas qual são Jorge ou David. face aos seus demónios vê-se maravilhado com um cruzamento, o decisivo cruzamento seguido agora pelas bestas, demónios e zombies vê-se em sangue a fugir, suor, fogo e cabedal sente-se a tensão da luta, o dançar dos mortos, o caminhar até ao fim, ao pós-vida, que de início parece ser quase fácil... ao fundo vê-se a cidade de todo o mal, Pandora queimada por completo, destruída, abcessa cidadãos cegos pelas correntes de horror, sentem-se num país assombrado, mais do que dantes rompidos, rotos e espalhados, vomitados pelas ruas quem de antes julgava ser do mal viu abater-se o pior vê-se surgir o veneno pela manhã, veneno invisível, veneno viscoso, sujo, nojento, demoníaco até que não só é veneno como também ácido destrutor corrói a cida

Abril, monstro.

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e morro por respirar, porque nunca aprendo com os erros que cometo, perco toda a minha confiança e cada vez me vejo mais só. dias fatídicos não existem... dizem uns. existem. foi o descalabro. num abraço onde toda a agonia desapareceria... qual abraço? onde estou, em que mundo vivo, o que faço? vejo-me todos os dias mais e mais atónito, a olhar para as pessoas que julguei conhecer para... para que os que eu amava me enganarem e os que me amavam eu me fartar deles. estou frente ao precipício novamente, o abismo para onde deitei tudo menos a mim mesmo de antes, a um passo da perdição. e esse passo é o mesmo passo que me pode levar à libertação. qual libertação? eu estou cansado, de todas as formas possíveis, sinto-me cansado do que é real e as minhas evasões são fugidias. e o pior é a luz ao fundo do tunel, o tunel que dava para o abismo, um tunel de cristais escuros que apenas permitem ver reflexos e ambas as saídas possíveis, a do abismo e a da liberdade. e agora que vejo... todo

paper gangsta

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quem se faz introduzir em determinado grupo vestindo, frequentando ou tomando os mesmos hábitos que os que já lá pertencem. aplica-se, por exemplo, a gaiatos ricos que vêm videos de rap e pedem aos pais para lhes comprarem a roupa e os bling blings para fazerem parte, quando na verdade nem suburbanos são. did you ever feel so used by some body? so used that it made you numb? and it makes you think, that person is so evil they must not have a soul. a pressa da meia noite com uma caneta na mão passeio-a pela branca velha folha lembrando-me de tudo antes de se passar por vezes sinto que tudo mudou e os que me amavam diziam-me para parar como se eu não percebesse uma merda do que se passa e quando dei por mim já era tarde de mais e haviam merdas que se passavam sem eu perceber ah mas tu tiveste tudo de brilhante para começar ideias, esquemas, planos e destaques e agora queres que inscreva teu nome na história que há espera só até que as tuas palavras diamantes descongelem devias ter e

sofrimento

Um acto não leva a outro quando a violência ultrapassa um limite de intensidade ou quando a força imposta no acto não chega para o realizar na totalidade. Assim, um desejo realiza-se quando se modifica sob a força de um outro desejo ou a violência de um outro acontecimento. A realização de um desejo implica que um tempo-espaço se condicione de forma a que as acções ou acontecimentos se alterem e se rejam segundo o pedido feito. O que pode ser um mero acaso é vítima de forças que nem nós entendemos mas existem provadas e condicionam as dimensões para as alterar e criar o que alguém deseja. "Faz-se o luto de uma morte, de um amor, de um acontecimento irremediável, ou recusa-se a fazê-lo, deixando, por exemplo, o quarto do morto intocado e intocável, procurando esquecer o amor perdido por meio de toda a espécie de diversões, etc." Portugal, Hoje - O medo de existir de José Gil. No caso de o quarto ser tocado... o assunto... podem revelar-se situações de violência que não são

o medo de existir.

"let's go, let's go masquerading" refugio-me constantemente na filosofia para perceber melhor as coisas que ninguém percebe se não quem se dedica a elas e encontro redundâncias quotidianas nas quais ninguém repara. estou a ler Portugal, Hoje - O Medo de Existir de José Gil, um filósofo que era professor na Universidade de Lisboa (penso eu) até muito recentemente, quando deu a sua última aula e me suscitou a ler um dos seus trabalhos, daí ter procurado ler sobre ele. Como convém televiver suponho que muita gente veja telejornais, pois bem, é importantíssimo informarmo-nos do que se passa no mundo... mas não nos estamos a informar... não. formamos imagens horrendas de guerra, morte e doenças para depois nos mostrarem o mais fofinho golfinho do zoomarine ou o último panda lindo que entrou para a colecção do jardim zoológico, o que nos fornece outras imagens que dissipam as imagens anteriores de horror e perdição para um mundo de borbuletas e arco-iris e colocam-n

the dance.

"não me quero sentir assim, não te quero assustar mas acho que falei demais." "a meio de todas estas luzes, rezo para que a fama não me leve a vida" foge de ti mesmo, esconde os segredos do teu nome, já te fui devoto tempo demais e demasiado. vida - atirada, partida, deixada, mentida, destruída - para uma perfeita irrealidade de desejo e desilusão. vivi acorrentado pelo nome que ainda me atormenda, porque não me deixa a alma, o coração e eu mesmo? escondera o dito, o feito, o ganho e o perdido, era o meu coração, no qual apenas encontrava desrespeito. mas julgaste um livro pela capa, o que era preciso e o que se queria, o que eu alguma vez quis ou precisei, no qual apenas tu lá estavas para satisfazer os luxos de uma vida não vivida. despejei coração e alma quando falei demasiado do que não se falava. e perdi a minha paciência para que acreditasses na mentira que vivi, tal como me chamaram, uma mentira, não passei disso... e então pensei torná-la real, aniquiland

wunderland

This was not an encouraging opening for a conversation. Alice replied, rather shyly, 'I — I hardly know, sir, just at present — at least I know who I was when I got up this morning, but I think I must have been changed several times since then.' I feel dizzy, where am I? The world is upside down And I just can't change Getting by myself Surviving myself Overcoming myself As the world is crashing down, When fall and hit the ground, I found myself... ... in Wonderland Stood up and asked myself is this real... or another act of my own madness? I'll fight myself untill the end. I was only trying to read a book... 'How are you getting on?' said the Cat, as soon as there was mouth enough for it to speak with. Alice's Adventures in Wonderland by Lewis Carroll

manifesto

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Isto é uma manifestação em relação às razões pelas quais ainda me dou ao trabalho de escrever. Sinto algo heróico na forma como as pessoas que me lêem não comentam, tão ignorantes quanto à minha personalidade, tão sublimes, tão bons e assíduos leitores. Como Deuses e Deusas que lêem a história dos seus mundos qual noticiário da hora de almoço. Tanto vejo esse acto heróico como um desinteresse pela minha pessoa, como também por uma inalcansável perfeição de sua parte... digo, eles são perfeitos. O que quero mesmo dizer é que não sei o que escrevo sem receber opiniões, tanto posso ser o melhor como posso não valer nada. Vejo-me como um coleccionador de palavras, um péssimo... ou o melhor. Mas quando sou o pior, sei que o que escrevi não foi bom e quando escrevo bem, sei que valeu a pena. Mas o facto é... as pessoas lêem o que eu escrevo e tem de haver algo chamativo no que escrevo para voltarem para ler mais quando voltam. São Deuses e Deusas. Lêem a história do seu mundo, na qual

olhos honestos

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honestos, honestos, tão porcamente honestos olhos, esses olhos castanhos que outrora idolatrei e agora são altar de adoração de outrém. esses olhos castanhos, honestos olhos castanhos, para uma boca tão porcamente cheia de mentiras honestas. e uma e outra, sempre a enganar, a adiar o inadiável, para fingires me amar quando tudo para mim era tudo e para ti, esse tudo era a merda de um espelho a que olhavas e onde eu pensava veres o meu reflexo na outra metade de ti, quando, na verdade te vias a ti e aos ideais parvos que defendias de um futuro melhor. quando eu apenas e simplesmente quero um futuro melhor para uma humanidade liberada, tu preocupas-te contigo e com o dinheiro que vais ganhar no fim, eu preocupo-me em libertar uma sociedade de canônes e ideologias elevadas, sendo isto irónico só de si, visto que procuro eu mesmo vestir-me bem e não dar nas vistas pela negativa. enganaste-me outra vez com esses olhos honestos e a tua porca boca cheia de honestas mentiras. outubro de 93,

jane doe.

a realidade e a verdade diferem segundo a filosofia. a realidade é o que existe e o que podemos sentir, enquanto a verdade é subjectiva, quanto a isso não falo, sinistralidade de um ser que pelo que parece é horrível ou foi... depende das verdades actuais que para alguns mudaram, para outros, pouco importaram. "second chance in a rehab" outra filosofia indica que só temos 5 sentidos. ver. degustar. ouvir. cheirar. sentir. alguns acreditam num sexto sentido. e aí entram as filosofias iluministas que tentaram provar tudo pela matemátice e pela ciência, mas nas relações humanas... eles rejeitavam a existência de deus até à psicologia humana, quando perceberam que, afinal, não podem provar tudo pela ciência, que o coração humano muda com as circunstâncias a que está exposto. daí acreditar-se numa certa misticalidade, num ser divino que não é nem Deus, nem Alah, nem Shiva, nem Buddah, nem Arceus nem o raio que os parta. é um ser supremo que está lá e controla um 10% das nossas v

voz.

não me gritem que é deseducado mas se calhar se eu não gritar serei eu o mal educado... já não vou a tempo.

átomos.

a informação está escondida em pedaços invisíveis de ar ou visíveis da falta dele se eu não estivesse aqui não teria pensado nisto.