the dance.

"não me quero sentir assim, não te quero assustar mas acho que falei demais."

"a meio de todas estas luzes, rezo para que a fama não me leve a vida"

foge de ti mesmo, esconde os segredos do teu nome, já te fui devoto tempo demais e demasiado. vida - atirada, partida, deixada, mentida, destruída - para uma perfeita irrealidade de desejo e desilusão. vivi acorrentado pelo nome que ainda me atormenda, porque não me deixa a alma, o coração e eu mesmo? escondera o dito, o feito, o ganho e o perdido, era o meu coração, no qual apenas encontrava desrespeito.

mas julgaste um livro pela capa, o que era preciso e o que se queria, o que eu alguma vez quis ou precisei, no qual apenas tu lá estavas para satisfazer os luxos de uma vida não vivida. despejei coração e alma quando falei demasiado do que não se falava. e perdi a minha paciência para que acreditasses na mentira que vivi, tal como me chamaram, uma mentira, não passei disso... e então pensei torná-la real, aniquilando os contrários.

por outro lado, mudei, "j'ai eu ma revanche pas le vôtre" e agora quero tudo, tal como quis quando era infantil, quando vivia um mundo de sonhos, luxos e luxuria, de diamantes e de ti, tudo como não o é agora. não sei se te quero de volta como quis nos remorsos, pois caí por um buraco e perdi-me e quando me encontrei, era o meu novo eu, um melhor eu forjado com positivismo e regresso.

quando tiveres um bocado vais rogar por mais, vomito-te e então vais desacreditar no que sempre creste, os sonhos que viveste por verdades irreais que fizeste na tua mente, coração e alma. por tempos fui um ninguém... sim... mas percebi, encontrei quem eu abracei ser dantes mas nunca reparei, num novo lado de mim, pelo qual não tinha de lutar para saber ser melhor... tivesse eu perdido e perdia ambos os lados.

e aí era como tu.

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