Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2012

Blues Verde Absinto

Imagem
bebi e rebolou a garrafa no chão, uma batalha numa guerra contra mim, perdida e ganha. cigarreira vazia, cinzeiro cheio, mas a cinza vive por entre orvalho e granizo. segue o vazio, o coração não se agarra ao mundo, rogo para que o peso me largue, mas não há perdão para os mentecaptos. tomei-te pela mão e não deixei nunca de chorar, entornei-me pelo chão e os olhos nunca vão secar.

Milo do Nilo.

Imagem
Ternura pegajosa das profundezas, um rio de lágrimas, Atiço a âncora à minha cobiçada enguia-sereia Já que os homens da água nunca foram míticos... Porque a beleza é uma mentira e Hollywood morreu. Cigarros são calmantes para venenos urbanos; Em pirâmides de cristal, seus túmulos brilhantes, Simples, inúteis faraós, para sempre dormentes, O único valor da vida foi a fama da morte. Warhol dá voltas no caixão pela princesa mocada, Elvis chora; Lennon acorda; Cobain levanta-te.

S⇧2C

Imagem
Não é só pelo dinheiro e pela fama, e todos os diamantes que já cobicei - também por ter um propósito na vida. Ninguém merece sofrer e não é por me tocar, é por saber que neste momento há gente a senti-lo e que tenho a capacidade dos ajudar. Descansa em paz, Ronan Thompson.

Inebriado (A Outra Promessa)

Imagem
Reaccionismo pós-modernista de merda, Baseado em contractos sociais fechados-reatados. A minha relação controversa com a fama é que é ridícula, Que retrógrada política mental oficialmente empregue. Palavras-balas(certas), não quebram garrafas, Só no fundo estão as tuas certezas e seguranças Más críticas a correctas virtudes, governo errado Mas sabes o que quer dizer O-R-D-E-M? O mundo é teu, nasceste com a tua pistola livre, Baleaste a mão direita com ódio, MAS Onde está a verdade? Onde estão os ideais? Na roupa de gala ou na preferência pela decadência? Pois fugi!, a cidade à meia noite diz-me mais, Que preferir que o mundo tivesse perdido o Dia D, E foi a melhor noite da minha vida.

Adicto (A Promessa)

Imagem
Mar de rosas negras, monocromáticas melodias, Claves de putas despidas contra corpos inertes. Vive a negligência de correr à virgem por fiança, Na opulência desesperada deste fim. Cataratas brancas que não curam broncas, Caem de um cachimbo, tingem-me a água. Amor abandonado, ódio curandeiro, Fazer paz com o inimigo é nublar. Arco-íris prometido de cada noite, Reflicta-se sobre o prisma da pálida luz roxa, Entronada, a Nossa Senhora entorna, Despeja absinto na minha mente inflamada.