Blues Verde Absinto

bebi
e rebolou a garrafa no chão,
uma batalha numa guerra contra mim,
perdida e ganha.

cigarreira vazia, cinzeiro cheio,
mas a cinza vive por entre orvalho e granizo.
segue o vazio,
o coração não se agarra ao mundo,
rogo para que o peso me largue,
mas não há perdão para os mentecaptos.

tomei-te pela mão e não deixei nunca de chorar,
entornei-me pelo chão e os olhos nunca vão secar.


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