Adicto (A Promessa)

Mar de rosas negras, monocromáticas melodias,
Claves de putas despidas contra corpos inertes.
Vive a negligência de correr à virgem por fiança,
Na opulência desesperada deste fim.

Cataratas brancas que não curam broncas,
Caem de um cachimbo, tingem-me a água.
Amor abandonado, ódio curandeiro,
Fazer paz com o inimigo é nublar.

Arco-íris prometido de cada noite,
Reflicta-se sobre o prisma da pálida luz roxa,
Entronada, a Nossa Senhora entorna,
Despeja absinto na minha mente inflamada.


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