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A mostrar mensagens de setembro, 2013

Híbrido

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façam melhor meus caros Trejeitos carnavalescos de ultimatos, meandros do burlesco que é a vossa instituição. Está sempre fora de questão a valorização do conhecimento. Sem direito, têm as coroas que cagaram nas próprias testas. Questionam os híbridos pelo que fazem, tentam delimitar-nos o comentário, ignoram a aurática da natureza que nunca escondemos. Mas um híbrido aguenta com estas merdas, intentem parti-lo com paus e pedras. Prostituam-se pelos cinco minutos de fama que o resultado será sempre a reviravolta. Nódoas negras não se vêm no escuro de um bar, tentaram vender-me em troca da legião que os vai ignorar. Lavemos com lixívia as lágrimas que caem no final dos tempos. Nada vai alterar a criação do destino: híbrido pode significar o que eu quiser. Mas no fim quem se ri sou eu porque só amo a arte e não o ouro. O combustível da technè não são diamantes.

2ª Pessoa

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Há um êxtase da sobriedade, um lusco-fusco crepuscular: voz, abraço e toque. A mais aceitável percepção é distorcida por esta bebedeira de amor. Escorreguemos mutuamente, embriaguemo-nos de compaixão, na incompreensão. Em cada contradição física e mesmo quântica, relaxemos na certeza metafísica da paixão. Não hajam fronteiras entre nós a não ser o que nos separa do mundo e da própria realidade. Que o sono seja durante um abraço e que nos larguemos só quando nos puxarem. Lamentemos quem não compreende, e regojizemos no facto: somos a cura um do outro.

SWINE

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Avé aos porcos cheios de graça: só porque têm piada. Anjos de lençóis branco e rosas ainda mais a mistificar a pureza, Mas joguem-lhe lama acima e estudem-lhes as bio-éticas. Enigma é compreender: o significante é o único significado, Suíno que é suíno, hipotético-diamante envolto em merda, Cuja única surpresa é demonstrar-se nesses lodos semânticos. Calculo a tua cara com as cores que me acusaste de envenenar, Na anatomia do arquétipo, a máscara que tomas são os nojos da verdade, Finges o humanesco que perpasssas - é dos pharmakons  culturais. Na verdade já ninguém reconhece o teu esqueleto a que já remeti, Escalar suínos pode curar amnésias mas não livra dos sintomas, Depois de 10 mil volts de roncos, brincar às cocaínas, não é possível, Guincha, porquinho, guincha, é tudo tão nojento e não há volta a dar.