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A mostrar mensagens de agosto, 2010

speechless.

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1. never again 2. glossy eyes 3. bubble dreams 4. heart seams 5. give it all up 6. promise to you 7. sing along 8. stained lies 9. loser in love 10. speechless "I leave my fear and my fate on the danger line" a loucura manteve-me sóbrio durante tanto tempo. a obsessão, o agarrar as coisas, os vícios, o bater, arranhar, maltratar... todas as minhas atrocidades faziam-me sentir bem... sem álcool. e tudo se deve ao mesmo... a um passado negro... para variar. erros e erros que completaram a minha vida, erros que levaram a outros e agora... agora a sobriedade existe apenas na embriaguez. o chão escapa-me quando não sinto o álcool, tudo me parece triste e infinito e cada segundo passa tão devagar que me leva à loucura. arranho. mordo. sangro.  mas não com um copo na mão... sempre foi um excelente companheiro da minha sobriedade, sempre foi o meu sonho e realizado é ainda melhor que quando apenas o visualizava, sonhando. é um veneno que injecto nas veias e me faz sentir

bubble dreams.

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"you popped them all... my bubble dreams" escrevi os quadros perfeitos para os sonhos de um futuro insano. escrevi um jogo de xadrez a partir de toda a minha vingança. a vingança que sentia nas profundezas da loucura. a sobriedade da minha luxúria e de tudo o que gosto... ordem tornar-se cáos... preto e branco... abanava o tabuleiro, apetecia-me ver o preto e o branco colidir, apetecia-me tirar tudo da ordem. apetecia-me tornar o meu sonho bolha realidade. sentia-me no controlo, qual fetiche. sentia as minhas memórias colidirem ao mesmo tempo que as peças batiam umas nas outras e não me importava. sentia o passado encontrar-se com o presente da forma mais perfeita que podia imaginar. todos os movimentos certos... em todos os sítios certos. era um orgasmo na minha cabeça. as sombras começaram a arder, parei de abanar o tabuleiro e dei por mim a chorar. alguém me tocara no ombro. virei-me de repente. nada. há uma memória... uma única... inalterável pelo remexer do pre

hellfire.

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"posso ter forçado a balança a pender" desdenhar é feio mas há quem não se preocupe muito com isso. viver um mundo de medos, atingir objectivos mas temer perder tudo o que se tem. odiar tudo e todos, culpar tudo menos o óbvio no que nos acontece. nem vampiro se agarra de tal forma à fonte do sangue que o alimenta, uma estada de uma só noite. já eu cometi tais erros e o arrependimento superou-me e transcendeu-me. desculpa o sarcasmo mas, duvido que alguém tão forte como tu se deixe superar por arrependimento. arrependimento. vergonha. nojo. antigamente não tinha paciência para muitas coisas que me rodeavam, aos poucos aprendi a aceitar o mundo em que vivo e descobrir que as ordens desse mundo não são tão alteráveis como muitos o vêm. e agora aceito tudo o que tenho, tudo o que dou e recebo. no entanto, novamente fui superado pelo arrependimento, a vergonha e o nojo e hoje... hoje vomito-te porque não prestas. "live the life so endlessly. saw beyond what ot

medo de si.

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"é o medo de si mesmo, o medo do corpo e da alma, o medo do que pensa mas não deve, o simples medo" procuramos cenários que desejamos. procuramos saber o que queremos no mundo e o que é preciso para o sucesso e de forma a ter um estilo saudável para nós e para os outros. eu admito-o... eu odeio a verdade, odeio-a de tal forma que prefiro que me encham a cabeça de merdas a magoar os outros. se eu não sinto os outros felizes, não me sinto a mim mesmo feliz. mas não entendo como posso odiar a verdade e não gostar de mentiras. para mim a omissão é talvez uma solução. mas omitir... em certos casos, é pior que mentir quando falamos de algo que nos interessa. defeitos. imperfeições. pessimismo. os nossos monstros, os medos que criamos em nós mesmos, em não sermos aceites de modo algum por quem queremos tentar amar. é-me impossível definir o que quero ou preciso para mim com esta mistura de pensamentos contraditórios, se a simples e tirada a limpo verdade, se a noção da

às escuras.

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"muitos dizem que não sou religioso e eu digo "que se foda, bora à igreja!" " não quero dinheiro, essa merda é fodida diz-me algo que me salve, diz-me algo que me mude livra-me da insana religião quero idolatrar-te a ti livro-me dos meus vícios (ninguém é perfeito) e deixo-nos à parte alguém que me aceite, alguém que me salve, quero alguém com maldade! quero segurança, o fim de tudo o que temo, ignorar tudo o que me é escuro. "o seu beijo é o rir de um vampiro, a lua brilha-lhe ao tempo de um uivo"

every rose has its thorn.

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levem-no, tirem-no dos meus jardins de flores de papel debaixo dos meus céus de nuvens púrpura... não quero nada que corroa o que é meu, levem esse cadáver, tirem-mo da vista. nada te perdoa neste mundo, nem a morte. amaldiçoo-te a ter um destino pior e mais cruel ainda. nem morto descansas como corpo. alma deambulante, posso não saber onde estás, nem sequer se chegas a estar onde quer que seja mas repara no que te faço, repara no que as tuas desilusões levam, ao desespero dos meus actos desumanos. onde te enterrei planto uma erva daninha! substitui-te na perfeição. e a ti... corto-te aos pedaços e queimo o que sobra, pego nas cinzas e adubo a erva daninha... pois se tudo o fogo purifica... também a erva daninha se transforma numa rosa. rosa que eras tu, quando sonhava com a felicidade de te ter só para mim... agora é o rancor que me leva à loucura. diz-se que as rosas têm espinhos... difíceis de encontrar mas é de concordar no teu caso. é já hora de passares por um purgat

broken reminiscence.

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"dorme, não te preocupes, não vai acontecer nada, estamos cá todos..." custa sempre ultrapassar dilemas e desafios da vida. saber que algo acaba e ter essa noção dá-nos aquela sensação de desconforto com tudo... deixa marcas, marcas profundas que duram e duram e queimam e queimam e... somos meros humanos... a quem o fogo não está destinado. são sentimentos quase desumanos que nem a fúria, nem a redenção destroem. uma vontade de nos livrar deles incapacitada pelas reminiscências de algo que já lá vai, tão, tão longe... e as memórias são o que nos fazem ficar preso a estes sentimentos desumanos. contradigo-me sim... as memórias formam o nosso ser... mas destroem a nossa capacidade de olhar em frente e desligar do que não faz falta. segundo a primeira teoria, tudo faz falta para sermos nós mesmos, segundo a segunda não podemos evoluir como ser se não destruirmos o que não nos faz falta. e não há um meio termo... não há maneira de prosseguir sem sofrer. e posso enterrar os