every rose has its thorn.


levem-no, tirem-no dos meus jardins de flores de papel debaixo dos meus céus de nuvens púrpura... não quero nada que corroa o que é meu, levem esse cadáver, tirem-mo da vista.

nada te perdoa neste mundo, nem a morte. amaldiçoo-te a ter um destino pior e mais cruel ainda. nem morto descansas como corpo.

alma deambulante, posso não saber onde estás, nem sequer se chegas a estar onde quer que seja mas repara no que te faço, repara no que as tuas desilusões levam, ao desespero dos meus actos desumanos.

onde te enterrei planto uma erva daninha! substitui-te na perfeição.

e a ti... corto-te aos pedaços e queimo o que sobra, pego nas cinzas e adubo a erva daninha... pois se tudo o fogo purifica... também a erva daninha se transforma numa rosa.

rosa que eras tu, quando sonhava com a felicidade de te ter só para mim... agora é o rancor que me leva à loucura.

diz-se que as rosas têm espinhos... difíceis de encontrar mas é de concordar no teu caso. é já hora de passares por um purgatório improvisado e provares que és o que realmente supus que fosses.

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