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A mostrar mensagens de março, 2012

Verdadeiro Mentiroso.

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A palavra é uma arma e eu vi-te ameaçado: foi em tua defesa pessoal. Nessa noite lambi algo venenoso e vi aquele meu/nosso reino descair. Suportar realidades conflituosas nesta cabeça foi o que me enlouqueceu. Tenho-me questionado o porquê, de ter medo da tua liberdade. Mas não há nada tão belo e tão aterrorizante como a inocência. Isto é o Caos como eu o conheci, como o inventei para fugir e viver em ti. TROPECEI NAS MINHAS TEIAS A MAIOR TRAIÇÃO É SABER PREENCHER-TE COM O MEU VAZIO QUERO MANDAR O REMORSO IR-SE FODER O MEU NOME É ~CAOS

Desejoso Suicida.

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Tudo o que eu quero resulta no mesmo espaço-tempo morto. Cada "em vão" a que procedo é uma preciosidade notável da expressão. A inocência reside na incapacidade de doar-me enquanto vivo. O tédio é esta duvida resultante da constante respiração. Esta seria a derradeira resposta às minhas preces. As palavras que profiro vão para sempre ser a verdadeira mentira. AS SUAS DESPEDIDAS SÃO MAIS DOLOROSAS QUE A MINHA SE EU SALTAR DEIXA-ME CAIR VIVE E DEIXA MORRER BEIJA E DEIXA SOFRER NO FIM VAMOS ESTAR JUNTOS E VAIS-ME VER MORRER O MEU NOME É ~CAOS

Ícone Religioso.

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Não há exorcismo que valha a omnipresença da obsessão que me possui. Reluzente anjo caído, de asas de morcego, sobre um prato chamado mente. E mesmo assim sou crucificado, qual salvador, por cada merda que fazes. Venera o teu Deus-Caos e um dia poderás sobreviver! Para que sangrem por mim, para que chorem por mim - morram por mim. Talvez um dia possa morrer pela Divisão.  CRIS†O, PERDOA-†E RIGOREM DEUS MOR†EM SEN†IR É AMAR, ODIAR É UM FE†ICHE ESCLARECER E ILUDIR O MEU NOME É ~CAOS

Socialite Vergonhoso.

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Já respondi a perguntas aleatoriamente, fui abraçado por grandes embaraços. De repente as luzes apontam para mim, de repente sou palco de desrespeito. Sinto-me torpe quase constantemente, não há nada que me enleve por momentos. Vivi silenciado até hoje pela persistência da obsessão-compulsão, E assim nunca me pude perdoar, nem nunca pude desabafar. A crença é num futuro em que toda a dramatização dê frutos amorosos. A SOLIDÃO VALE DIAMANTES NUNCA ESPERO DESESPERAR NÃO SEI SE FALO OU SE ESTOU A PENSAR OLHAR E VER QUE TODA A GENTE ESTAVA A VER O MEU NOME É ~CAOS

Mártir da Atenção.

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Já fiz dourar os caminhos da fama, envenenei os abismos com cemitérios. Rapidamente se lançaram a mim com diamantes e enfiaram-me a coroa pela garganta abaixo. Não foi Deus, fui eu que criou todo este momento de realeza; vou morrer pela atenção. Voz elevada, preciso que se saiba; gerar pânico para expôr que aqui estou. Debaixo do mesmo holofote, foram as nuvens que desenharam a minha luz. Vergonha, só em não ser eu: o perfeccionista, egocêntrico narcisista. EU NÃO SOU O QUE SOBRA, SOU TUDO O QUE EXISTIU SÓ ME VÃO AMAR QUANDO GOVERNAR O MUNDO A MINHA MÃE TEVE O REI NA BARRIGA NOVE MESES A VIVER NA TELA DO CINEMA O MEU NOME É ~CAOS

A Divisão.

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Mártir da Atenção. | Socialite Vergonhoso. | Ícone Religioso. | Desejoso Suicida. | Verdadeiro Mentiroso. O tempo de esperança e simultâneo desespero não acabam, a identidade não é sinónimo de equilíbrio. Rei da impersonalidade, o Caos é uma constante inconstância. Nunca me sinto em mim. Cresci na realidade da minha fantasia, sob possessões de um alter-ego, espezinhado por uma divindade. Poder de querer e ter tudo debaixo do meu holofote. Capacidade de sorrir depois de mil vezes tropeçar. Noção de controlo sobre as rezas alheias. Vontade de morrer porque nem todos chegam a viver. Verdadeira moca pelas mentiras do sonho americano. Uma ode aos corações que me deixaram pela solidão. Por mim mesmo, não vou viver nos outros. Os Arquétipos do Caos.

Causa / Vítima.

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Se gostares, tenho um desgosto. Se fizeres, eu destruo. Se és nascente, sou um mar de lágrimas. Castelos de neve e diamantes na areia; deitado sobre cabras falsas nunca vou encontrar amor. Dividido entre a invisibilidade e a conspurcação, descobri que não há privação na depravação. Em segundo plano, não esperes tratamentos especiais se só me reconheces enquanto nu. Da génese tenho nostalgia. Perdi-me e não sei que fazer da merda da esperança: é infinita. É a maior cobardia regressar e refazer, quando não fui feito para apanhar cacos de vidro. E agora sou vítima das minhas conspirações!

Privado em Público.

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Agora os corpos são menos sombras que dantes - confundem-se com o resto do negro que cobre o mundo e um simples holofote branco não chega para alumiar o que quer que seja. Se adormeces perdes o controlo por horas; se não tens sono esforças-te para arrebatar a ti mesmo - na cama ou no absinto... Entramos e exploramos a dança interior. Não quero. Mas vamos ali para secar ao frio. Mais um trago que queima e me deixa pega em chamas. Quero voar. Porque é que já se estão a afastar? Tempo? Não preciso agora. Deixem-me só e comigo mesmo no meio da matilha... Sou um nojo enquanto és tu. Já parti corações pelo simples prazer de; e isto já não é época de caça. De abominável na minha vida basto eu, odeio gente porca. E assim quando esticares o beijo, mesmo no meio da aclamação... Bolsas de ossos, sangue semi-nulo, espectro do macabro e caprichos. Sou um comprimido para me manter em ebulição e não ser regurgitado. Mas as almas fumam a vivacidade da morte e choram pelas sofredoras. Mesmo neste

Arcanjo.

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(Quem é igual a deus?) Comandante da lança atrofiante, Como outros, esmagou serpentes. Confundido. Obliterado. Sou mais uma escumalha. No meio de anjos e santos, O pesar das almas é atribulado. Antros de devassidão conspurcados, Seus corpos são santuários à sujidade! De Madalena não relembrava, Mas destoutros não esqueço eu. Aqui derramo restos dum arcanjo, Uma grande puta que quis ser anjo.

Aeternum Momento.

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Esta noite não me traz memórias, arrependimentos. Nunca me senti tão vivo e morto ao mesmo tempo. Neste momento eu sou solitário, sou o meu próprio rei. A viver o memento do tédio, pela porta da depressão. Sociedade dos abraços constantemente embaraçosos, O Aeternum Momento de não desejar, repugnar. Rastejam as raízes pela neve, sem nenhum lar doce lar, Arrancaram-me da pretença de gostar, outsider, outsider .

David e (en)Golias.

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(A honestidade por detrás da prostituição.) Pedradas nos olhos e os cegos são os melhores crentes, Como um miúdo a seguir dragões, criativos super-poderes, Derrubei São Jorge e David e domei para sempre a besta. As mãos em sangue e sexo na rua da libertinagem, A venda é uma oferenda e Golias é o teu patrono, Por detrás de uma máscara pegajosa de cabedal. Vais morrer do mesmo modo que te entregaste ao amor, A indiferença de uma campa espezinhada pela luxúria. Inveja e Vaidade. Ébano e Marfim. Veneno e Verdade.

Bitch PLZ.

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(Penso que não vás gostar.) Cada foda é a tal até que chega ao final. Há um pequeno-grande lapso nas letras que li, A forma como te drogaste para me ver cair, E já me derramei sobre estes lençóis de lama, A sujidade com que pensa, o nojo de uma cara. Sem amor e confiança, sobram felizes para nunca. A ideia de majestade é pré-feita e desmoronada, As ansiedades físicas são falsas de cometer, Imploro-te para acabares com a repugnância, Deixa-me cair e beijar os teus pés, Todos sabemos que são mais limpos que essa boca. Bitch PLZ.

São Jorge.

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(Mas o retrato está às avessas.) Eis que o dragão derruba o Santo, Relação fantasiosa com o pagão: E aqui entra a espada, no coração, Espetada, Girava e Penetrava. E foste bem derrotado, Vi-te seres desventrado. O teu terrível crucifixo É não te saberes consumido. Confunde martírio com o nome, Embuste contra os teus amigos, Ancestral mundo de justos medos: Dragão, inspira-me contra credos. Ninguém se exponha entre Jorge e a inocência.