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A mostrar mensagens de maio, 2010

the monster of my bed.

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antes de começar, é tão grande o pecado de retirar o que me pertence eternamente? éramos mais do que amigos e antes de continuar, vou tirar o que é meu, criar algo que seria inimaginável até por Deus. o nosso amor fora forte por tanto tempo e eu sentia-me fraco, com medo que algo corresse mal e antes que isso acontecesse retirei-lhe todas as possibilidades de uma vida. ri-me de gargalhadas lacrimosas, invocando os seus mais profundos medos. devo tê-la esfaqueado, foda-se, cinquenta vezes, nem acreditei quando vi. arranquei-lhe o coração mesmo em frente aos olhos e a minha mente gritava "come-o, come-o, come-o" nunca dantes fora ela assim tão boa na cama, nem mesmo enquanto dormia. agora é simplesmente perfeita, nunca a fodi como agora. e continuo, e continuo, e continuo, enquanto ela mantém a sua jovem aparência. e eu sempre soube que o meu pequeno crime seria frio e é por isso que a posso aquecer por dentro e eu sei que já passou a sua hora, mas não me despeço. nem con

despair.

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os ventos da vida e os ares de cima cheiram a morte. os anjos cantam o fim. nada do que digas ou tentes muda o tempo. a raça humana prepara-se para o fim. pelas garrafas que chamam o meu nome, o cansaço e o stress que sinto em cima a dor de tanto esforço em vão e a reconecção mais que falhada, não quero saber de ti esta noite. procuro os medicamentos, os calmantes, encontro tudo nas gavetas desesperantes, esmago coisas, tropeço pelo quarto, enlouqueço pelo que não quero sentir senti-me desumanizado esta noite. não me consigo concentrar dada a minha necessidade brutal o desespero pelos vícios, para evitar, evitar os desejos ardentes que sinto desejos que nunca senti antes desta noite. parti as garrafas na diligência afogo-me em álcool e nos LSDs, adormeço e acordo desesperado pelos medicamentos, pelo ataque, sinto a pouca resistência esta noite. lembro-me do ciúme, da vaidade, dos pecados todos que cometi, todos eles capitais, todos eles adoráveis, o que para mim é bom... risca os

give you hell

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truth be told I miss you... truth be told I'm lying pareces ser tão infantil quanto à minha maturidade mantens os olhos fechados à realidade que te cerca prefiro ficar no meu lugar enquanto tu te sentas e adormeces... e cais por um buraco que é o único lugar que ambos conhecesmo se pudesses levavas-me contigo... mas eu não iria por vezes perdemos a cabeça para encontrar a saída vejo caras derreter com o brilhar do sol nos seus olhos força, mantem a alma com os corações que deixaste olha para ti, num espelho e vês uma mentira e a verdade que me faz rir, a ti faz-te chorar não queres morrer, não? atira-te para um buraco, tenta levar-me contigo não irei, deixo-te só, és só, és mentira porque por vezes perdemos a cabeça para encontrar uma melhor saída when you see my face, when you walk my way hope it gives you hell, hope it gives you hell if you find someone who's worth a damn and treats you well... then they're a fool you're just aswell, hope it gives you hell!

crap.

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dá prazer. aceita prazer. é assim tão fácil. correm os rumores e criam-se boatos. vou falar sobre uma rapariga que conheço, que só parece viva quando lhe tiras as roupas. ninguém sabe dizer de onde é que veio, e mesmo que perguntes, ela vai enigmatizar-te mais. outra coisa que sei sobre esta rapariga é que ela se sente mais confortável de joelhos. até aprendeu, até arranjou trabalho, mas cagou para isso tudo. ela nasceu para dar prazer. da primeira vez parece difícil mas ela facilita tudo... e da segunda, torna-se vício e as pessoas alteram-se. à noite quando irrompes em pecado, chama-a e ela impõe a sua lei, e mesmo que nem nela confies, não é pela confiança que a chamaste. e apesar de ela saber do que gosta, não sabe diferenciar bem e mal. sabe, no entanto, que a olhas e reparas em cada movimento seu pois também olha de volta só para uma chance de te apanhar. ela vai de gajo em gajo como o dinheiro que lhes voa das mãos. tentam mudá-la mas apercebem-se que não é possível. e a c

monster.

This is no longer an anthem to you. it's a state of art, of something I did to someone who didn't deserve it. still, it is art and your existance won't take that.  I'm not insane, I'm not not insane how do you pick up the threads of an old li f e when the past seems away from the present as it never was before? how do you admit that someone makes you feel up when you feel like falling down, that someone pulls you out of holes as they did before, when they knew I was afraid of the dark? there's still something about that person that dries up every tear you shed, that makes you never fall when you know they're around. je veux ton laid, je veux ta maladie, je veux ton tou, tant que c'est gratuit, je veux ton amour lately, I've been asking myself these q u estions that I can't explain about you. you keep up with me when you know I'm to blame... which proves your love vanquishes blame... and there are words I never heard from you... but I know yo

James Dean's empty glass

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mental. vómitos. sonhos bolha. bebia por medo, pelo desespero, bebia e bebia demais, aparecia até bêbado para jantar e a dor, pela qual bebia, não chegou a desaparecer, aliás, nada desapareceu. nesse dia, eu ainda tinha tudo, ou bêbado, julgava ter tudo, bêbado pela fama, os sentimentos, as pessoas... nesse dia, eu bebi por um simples erro que nem era importante, e desencadeou uma cadeia de erros maiores que me fizeram beber mais... e quanto mais bebia, mais errava. e hoje, hoje bebo e erro de forma diferente. um dia joguei às cartas, e ganhei cinco vezes de seguida. quando perdi reparei numa coisa, o 3 de Ouros não estava nas cartas com que começara a jogar, ao contrário dos primeiros cinco jogos. deduzi que a perda do 3 me fez perder. aqui passa-se o mesmo, eu bebia e errava por um motivo até ao dia em que os erros me fizeram perder o motivo e deixei de errar... porquê? não tinha motivo. jurei nunca mais falar por ti, tinhas-me deixado assim, e jurei nunca mais amar, tinhas-me dei

pulsar

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não digas nada das nossas mãos não digas nada sobre os planos não digo nada a ninguém, não digo a ninguém como me mudas o mundo não digo a ninguém como adoro a tua voz não acredites nas tuas mentalidades de adormecer só me querem mandar abaixo és o teu pior inimigo e nunca vais vencer simplesmente fia em mim e eu em ti tu e eu contra o mundo, eu e tu não vou cair fora do amor, não vou cair fora de ti só tu como eu sentes o meu pulsar só tu sentes a dor que causamos e o sangue rapidamente se esvai não preciso de um para-quedas se te tenho a ti vais apanhar-me se cair podes sentir o meu coração bater, podes sentir a dor que causas e o sangue rapidamente se esvai

unplugged.

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you make me feel so up when I feel like falling down today you pull me out of holes when you know I'm afraid of dark something about you it dries up every tear I shed and when I trip you pull me back to real you're my everything and you know how to get me I ask myself these questions that I can't explain about you how you keep with me when you know that I'm to blame you've proved your love, I don't need to hear the words that you say but I know you say them anyway just to keep me feeling sane and my worries become yesterday you know get me sometimes I'm up, sometimes I'm down sometimes I'm fast, sometimes I'm slow sometimes I'm happy, sometimes I'm not good enough you lift me off the ground you know how to make me go you're there when I need you and there's nothing else I can say you're plugged in and I'm un you're mechanichal I'm not you have a core, I have a heart and the world's not just black and whit

change

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where did they go? where did everybody go? I wanna know we could've tried why did everybody cry? if you weren't mine? now, everything is gonna change you've made your mind up. well, my friends, you've got a lot to learn, ya do. why do we deny ourselves? in times of love, I'm at a loss. oh well. can't find words but hey, everybody hurts when it doesn't work you left me in the wonderland hole you never ever wanted to grow why? well, everything is gonna change was it worth it? oh, my friends, you've got a lot to learn, you do why do we deny ourselves? in times of love, you weren't strong enough, oh well, for me

vislumbre do desespero

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o sentimento sem nome cresceu e tornou-se bom olhávamos por nós, encobriamo-nos ou matávamos por pedido a escolha que fizémos, nenhum pode compreender o sangue, um segredo nojento, tivémos de comandar a maldição do que tinhamos tormentou nossas vidas obedecer às coroas era, deveras, um preço sinistro almas torturadas por amor e por dor certamente o evitaríamos mas a praga fez-nos lembrar perdoai-nos pelo sofrimento, por termos ficado com medo pelos sonhos que calámos, que jamais reais serão ainda assim, atiro-te a mão de honra por mais que jamais vejas que é a minha destruídos por entre a honra e o verdadeiro amor da vida rezaram por ambos mas foram-lhes negados tantos sonhos destruídos e tanto foi sacrificado terá valido a pena os que amámos e deixámos para trás? pelo tempo que passou, quem é nobre e quem é sensato? serão nossos pecados algum dia perdoados?

ELECTRIC kiss.

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we're a generation twisted by myth and pain confuse and bizarre, holding on to love, consumed by foreing pleasures. living lives without kissing lips, making us lose control fame is just a monster by which we fall in love superstars and masochists who have no place to go poets, time's parents leave their arms down and know just what to do from me you feel resistance from you I need indepence yet, give me some more of you ELECTRIC kisses your lips change my world one voice forever, we'll live forever, peace, love, solitude and happiness, ELECTRIC kiss.

nightmare.

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"assassinas meu coração" a desilusão é um sentimento humano apenas. só o que os humanos criam, a ilusão, pode ser desiludida com outra pior. o sentimento é ilusão e, posteriormente desilusão. de certo modo, tudo é ilusão, todos nós conhecemos o que queremos conhecer dos outros e ignoramos os pontos fracos para quando estes aparecem nos assustarem. a atracção à pessoa que queremos conhecer cria um elo e tapa-a, vendo-a apenas como um espelho do que supomos conhecer. no entanto, as pessoas... não, tudo está em constante mudança e nunca chegamos a conhecer realmente uma pessoa. porque, à medida que conhecemos alguém, trocamos impressões com essa pessoa, à medida que trocamos impressões, essa pessoa conhece-nos a nós. pode, então, concluir-se que a troca de impressões, a informação, altera quem conhece à medida que conhece. o passado da pessoa permanece igual mas recebe outros pontos de vista e, ao fim, o passado pode ser uma ilusão aos olhos da informação que se tem hoje.

painkiller

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"olá, porque é que me tratas tão mal?" oh a dor, a dor insuportável, dores que me matam aos poucos, queimam-me as vísceras e as entranhas corróem aos poucos, sinto-me tão desumanizado, tão fraco, impotente, tão possesso pela dor. não sinto a minha cara e combato estes calafrios incapacitado. não vou escapar desta doença, do mundo cruel que me cai aos ombros, da força com que me empurra para a gravidade. não vou fugir de cobardia, é um preço que temos de pagar por existir, ter os valores e desvalores da vida e o sofrimento é um deles, e um constante. já nada me é certo, já tudo tem duplo significado, um sorriso é uma lágrima, um abraço é uma facada. já nada é verdade e cada vez sinto mais ter razão que não há mais certeza que a incerteza. que tudo no mundo é um espelho do que nós somos e o que nós somos é o que os outros para nós são, pois todos somos espelhos uns dos outros. como os golfinhos que aprendem a brincar e se ensinam uns aos outros, não somos superiores a ele