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A mostrar mensagens de maio, 2012

"lítio".

Tudo é mais saboroso acompanhado de uma mentira. A fama não nasce das tuas raízes ociosas. Narcisista e niilista enquanto te rezas a ti próprio, És o mundo das promessas que nunca cheguei a cumprir. No mesmo espaço partilhamos obsessão e repulsão, Como te amo e tu me odeias, eterno jogo de amor e guerra, E és rosas para os olhos mas o coração não dá inveja. No fim perdoo-te, porque odeio sentir-me só, Preso à constante ansiedade de ter o papel principal, No coração de outra pessoa, respirar para amar. Sei que sou eu que prendo a vontade de voar, É minha culpa que só me compreenda nas cinzas, Pois nem o fumo nem o fogo me deixaram fugir. Já não sei como é viver sem...

Xadrez.

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Monocromia e jogos de tronos. Alegrem-se monopólios pela monotonia. Sou um peão que não gira como tal. Sou a marionete que deu fios a si mesma. O completo é desnecessário, e o fácil nunca é bom. Ser humano em fuga de holismo. "Que me comam" gritam os outros sedentos pelos 3 segundos de glória.  Caem peças na chuva tentativa de nada fazer. Reduzem-se à condição, nunca esperantes. "Antes aceitar que desesperar."

Harmonia.

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Sepultei as dores em fumos. Engoli estes tragos ardentes. A cidade é a minha capela, onde caíram lágrimas e se bateram pés. Luzes que alucinaram comigo e adormeceram dentro de mim. À espera de uma mudança, continuei a viver. À espera de uma mudança, nunca deixei de crer.

Recomeçar.

nestas misturas de cobardia, neste chão de petróleo, sou um inútil perdedor. sonhava com unicórnios que me levavam por caminhos abandonados por deus, em fuga de comandantes políticas de uma selva vazia, que se provaram desprezíveis. viver com uma cabra falsa mostrou-me como a vida amorosa é desesperante. querido diário, conheci alguém, fez com que o meu coração gelado rejubilasse, querido diário, nós separámo-nos, culpei o Caos e vivi feliz e sem peso. mantive a promessa: de te mascar e cuspir como qualquer paixão adolescente. cada a foda é a tal até que chega ao final, os bons não são fáceis e os fáceis nunca bons. adormeço no profundo solo do mundo, acordei para a vida enquanto morri.

Doze.

Quando te concentras, a visão foca o que desejas ver. As manchas concretizam-se. As luzes escurecem e o mundo ganha cor. No nervosismo, eu desato a pensar em voz alta. Descontrolo-me, não há quem me cale, é como se tivesse de desabafar, contar tudo a quem ouvir e é aí que faço merda. Esqueço-me das consequências, nunca te quis magoar mas é tarde. Está na hora de aprender a tratar quem eu amo como quero ser amado. Nunca te quis desapontar, mas ver-te é o meu castigo. Eu não sou perfeito e sei que o que fiz não foi bem feito. Odeio saber que enfiei um murro pela nossa confiança. Os estilhaços que já sobravam tornaram-se pó e eu só queria ser, só queria ser, mas nunca fui. Se pudesse voltar atrás no tempo, eu nunca teria passado a linha. Mas o que houve entre nós, o Caos decidiu contar a todo o mundo como me sentia. Demasiado orgulho, para admitir que erraste, és cobarde até ao fim. Anos perdidos, juventude desperdiçada, não é suposto ser tudo lindo? Eu não quero admitir que

don't dream.

um grande ecrã feito de amalgamas entre gritos e ondas de cor. não vale a pena. não sonhes se não vale a pena.

Ócio.

Já deixei as melhores pessoas da minha vida desaparecerem sem lutar por elas. Sou preguiçoso.

Estrelas.

Quis comprar todas as estrelas para te provar, mas ofereceste-mas numa bandeja e julgaste-me teu.

Memorando da Mentira.

Esta é a minha história , pode sempre ser a última chance da contar. 10. O Céu., ... Houve um tempo em que me senti rei. Tudo à minha volta pareciam coroas na minha cabeça. Uma história escrita pela primeira traição da minha única deusa: a Sorte. Eu quero escrever uma nova história, um renovar de tudo o que começou e podia não ter acabado. Todas as histórias têm de ter um fim. Ponto Zero.  Eu vivia nos Diamantes Unidos do Caos, um coração para vários mundos, de energia infinita de amor e sem conflito. Paz, é o nome correcto. Vivi aí, num mundo de festa e concórdia. Mas as histórias não são mais que meros pontos negros prontos a escurecer a vida de quem quer que seja. Promessas, com ou sem nexo, e a partir delas vi o mundo desabar sobre os meus ombros. 1. Prisão. Pirâmide, todos os feitiços e maldições viviam em mim e comigo. Exilado por ter suposto amar. Foi a mentira mais valiosa que me trouxe a ti. A ti e a este poço morto. Não importa o quanto a noite é escura, com o raiar

Filósofo, O Caralho.

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Este feudo continua e da mesma forma as raízes do ódio, Terrível vício pela imagem que só os cegos entendem, Flutuo num balão negro de todos os diamantes derretidos. Arfo pelo nevoeiro do Verão cujo remorso é emocional Nem vida nem amor, só uma visão da distância espiritual Sou um morto-vivo, que só vive quando finje que morro. Um diário de desespero cuja tintar era a hipocrisia, As tuas teorias e crenças são este último osso da contenção Já te passaste por mártir durante demasiado tempo. Tão hipócrita, sobretudo cinismo, Cheio de todas as rezas, Quem és para me dizer quem devo ser?

Uma Mensagem Nojenta Que Nem Petróleo.

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"ultimamente não paro de pensar em ti, é bom sinal?" Aqui vai jazer a última jornada para o meu objectivo, Um jogo de fome e restos que começou onde não havia comida. Este é o vácuo da minha alma, o meu final pessoal e feliz, Uma mensagem nojenta que nem petróleo, Ilusória, sonhadora, decrépita e ofegante - na verdade, ébria. Vais morrer como viveste ao passar da lâmina.

Explosão.

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Quando o tempo chegar e a luz se apagar, Eu sei que há uma chama que me vai rebentar. Só quero sentir-me como se flutuasse, Em vez de constantemente me cansar. Eu quero perder todo o meu peso, Um dia vou roçar-me à berma da grandeza. Não quero viver oco e sem destino, Evitar toda aversão e desgosto. Quando o tempo chegar... Quando a luz se apagar...

Perfeita Decepção.

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Tempo lento atrás de cada passo. No ponto zero não havia saque. Tudo é perder antes de perceber. Quero saber como conduzi a preguiça.