Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2016

A Fieira

Para arrancar rosas às faces de um pântano E cavalgar desalmadas ondas sob um céu senil De onde a lua nova virou a cara ao pranto Ao casino lodoso onde puxaste o gatilho, Atirei cartas ao ar, joguei-me de joelhos ao chão si il y a . Plantei rosas brancas no esquife calcário Nas negras dunas, lunetas para o teu desespero Duro deserto do desvelar do esconderijo. Descem pela cidade, pelos esgotos de tempero Monstros, vilões, ratos e tesões de mijo, si il y a . País de intempéries, ensinam os epitáfios a amar: Se a fieira oscila entre copas e ouros, Sentir não é mais que uma sujeição Ao vago e oco lamaçal do acaso singular. Estilhaços das ruínas de um sonho, o nosso ocaso si il y a .