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A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

Real Fake.

It's always the eternal loved one, until defied, Girls vomit their glittering pearly bellies, Dreaming of perfection, living their deception; And bitchy punks go to heaven, never to return, Nothing in the world will make that dirt burn, And that's how bleached your pig hands will stay. Live and let die, kiss and let cry, It takes two to fuck love up and make it evil, What remained of my crystal castle sunk.

lost.

I feel like smoking my soul tonight Setting fire to this tar I hold inside I need to make me want to die. 'cause I feel so abandoned in this side.

Nojo Vivo.

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És a doença que me proíbe de respirar, a cárie na brancura da verdade. Até mesmo todos os demónios que nunca consegui jogar fora. A sarjeta para que olho, o vómito que apaixona, a ebriedade de sentimentos. O caos pergunta-me se existe outra obsessão neste sonho. O medo do frio que me abala e embala... fechar os olhos é o delírio de nunca conseguir acordar de ti. És nojo suficiente para me deixar doente. Nesta merda de sonho que vivo. E nunca vou deixar a comatose. As memórias são feias demais para as pintar. E nada dói mais que este adultério de mentiras, este cemitério de verdades e enterrados vivos. Dorme. Dorme. Dorme. Não acordes. Dorme. Não é para sempre. É sempre. Os gritos na cave desta solidão, obceco por saber se estás aqui ou não. E vejo-te espreitar como os cães que saltam por entre as grades. Eras a personificação da perfeição até te ouvir falar - tenebroso. Preso num paraíso de chaves, de letras que tudo diziam menos o que queria dizer. Falsa pretensão, não fazes s

Irmãos de Droga.

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"Espelho meu, espelho meu, ninguém é mais épica do que eu." Juntos para sempre por interesses de que não me livro Intelecto-zero, dia-a-dia continuando a enojar Arrasta-me como lençóis onde se possa encostar. A única razão para continuar assim é uma pedrada, E só não me deixa por vivermos esta fachada. Pesos na consciência, não tomou os ácidos que diz, Overdoses de auto-comiseração Peso de ser aquilo que diz repugnar E eu digo-te, ela fala de mim, Sapatas na mão e ela ainda fala de mim? Beber pela mentira, pela tentativa, Pelos medos de ser demais, e nunca ser o que é. Este é o meu punhal, nas costas ferradas.

Quem [,] Prometeu?

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Sabes quando tens a certeza que as coisas vão acontecer de uma certa maneira e mesmo assim tu deixas que aconteçam com esperança que, de certo modo, não seja isso que vai acontecer? É isto. Uma auréola da fama sobre os deuses que cuspiram esta constante sombra como punição. Eu tenho obsessões. Achar que o arrependimento existe é saber que o nada que temos é o nosso tudo. "Eu vou amar-te até ao fim dos tempos, vou esperar um milhão de anos. Promete que te lembras que te amo, por favor aguenta as lágrimas. Amo-te mais que todos os cabrões de antes, diz que te lembras, sabes que te lembras." Mas as leis são para serem quebradas e este coração ornitofóbico ressuscita-se para a própria canibalização sadomasoquista. Vai ser sempre debicado, regenerado e debicado. Não fiz promessas que não cumprisse, não fui o titã que tu esculpiste nessa odisseia da ilusão que de ti fizeste e aqui tens: o pedaço de carne que calço exorcizado pelo ódio que tecias à minha própria teia caótica

Anima. [O Exorcismo]

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Sinto-me invadido. Cristo, eu não estou bem.  Toma o calmante, Caos, está na hora de descansar.  O que é isto? O que fazes aqui?  Precisas de entender ao que pertences, está na hora de acabar com os crimes, Caos, precisas de desaparecer.  DEIXA-ME EM PAZ, PAI, EU ODEIO-TE! T oma  a m edicaçã o,  Caos , e st á na h or a  de des can sar. Noli manere in memoriam, Noli manere in memoriam, CAOS. Pára, por favor! Pára, Tiago, tira-me daqui, pai! Eu não peso no teu corpo! O teu baptismo foi canibal, descobri que não devo pecar pela simplicidade carnal. As culpas não podem ser inventadas, estas verdades têm de ser exorcizadas. Está na hora de regressares ao teu posto, alma penada que mais amo e odeio. Saevam iram et dolorem, Saevam iram et dolorem, CAOS. Não o faças! pára, por favor! Eu não suporto, pai, pára com esta loucura! Um pedaço de algodão doce demais para a minha mente, vais fechar os olhos eternamente. Acalma-te com a queda dos estilhaços, deixo-te

der Richter.

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Julgado todo roto na sarjeta, Sepultado em ervas de pecado, Sob uma pirâmide de pragas preta. Dos meus sonhos sobrou o luar Ilumina e reflecte nas pedras, Que destroça o deserto triangular. Atira os teus paus e correntes, As tuas botas e bombas Já senti o que sentes, Assim, que me mastigues e cuspas. Chove sobre o meu carinho, Um oásis escrito no paraíso, Ondas de absinto que me afogam E ainda assim não me saciam. Sempre à espera que a Clepsydra torne, de uma camisa desapertada e uma esfinge por foder. Nas areias nadam escorpiões, pouco falta para sentir a lava.

Tiago Filipe.

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O MEDO. Só consegues sentir medo. Só odeias o conceito de definição... Por não aceitares que os outros te digam o que és, Por teres medo de ser alguma coisa. Tanto temes o verbo ser que não escreves uma frase sem ele. As tuas mãos tremem nos cigarros e não é só de frio. O FANATISMO: Isto é o teu santuário de mentiras, E pretendes criar a tua religião, Por nunca teres deixado os teus demónios para trás. Os teus funerais aos vivos só servem para lhes manteres um culto, Até porque tu achas que odiar alguém é deificar essa pessoa. Só aprendeste a odiar depois de amar. A FUGA: Evades-te do mundo por continuamente sentires medo. À noite adormeces-te a ti mesmo como que com uma pedra, Atira-la à tua própria cabeça. E a água é o teu refúgio por odiares respirar. E não gostas do razoável por tu mesmo não seres razoável. Depois não queres viver do teu próprio medo... e nojo. Vai, sonho. ~CAOS

Enjoy the Division.

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Por vezes o coração vive a monocromia. No fumo de uma noite. Por vezes sinto-me tão policromático. Enquanto parado sou forte. Não fodas comigo. Não fodas com-... Não f... não fff- merda. Não fodas comigo ou destruo-te. Enquanto quieto resisto. Amén. Não é nenhuma revelação cultural: amor puro é sexo bruto. Enquanto te aproximas, eu estou pronto. Eu quero a tua boca de whiskey sobre o meu sul duro. Quero que esta animalização seja o acto mais puro das nossas vidas. Enquanto vulnerável sinto-me seguro. Não fffa... não ff... não faças barulho. Por favor não gemas. Não grites. Por ff... não ff... encher-te a boca com um beijo não chega e não quero parar. Quero deixar-te a dormir. O meu abraço é uma pitão sobre o teu sono.

mein Verbrechen.

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Um, dois, três... bang. Eu sou socialmente embaraçoso.  Não há nada pior que memórias fabricadas, não há nada tão duro e incrível e ao mesmo tempo inesquecível. Tão doces como mortais. É suicídio. É um suicídio. E é o meu crime. Lembro-me de já ter tido a maior fortuna e isso trouxe-me a pior penúria - um trapo molhado por cada cabeça de sangue coagulado. A verdade já não é um santuário e a realidade é uma evasão aos pesadelos. Na minha cabeça tem de existir um elemento de crime, um martírio vitalício que me faça regurgitar esta cruz. Anos e anos para nunca ter dado um passo, e sempre que o dei, desmaiei. Caos. Sorte. TiagoFilipe.

Era Uma Vez...

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Os beijos nunca vão transformar príncipes, E eu não tenho filhos para oferecer por beleza. Ela fartou-se da torre e desceu os seus próprios cabelos E a Bela Adormecida está com o mau humor do sono. Nenhum dos feijões que plantei me levaram ao céu, E afinal os lobos são mais ágeis que as meninas... E comer uma casa dá indigestão. Três ursos não costumam ser simpáticos quando roubados, E a ervilha só serviu para sujar os lençóis... Mentir não me leva mais longe, o nariz não cresce mais. Como raios se tem sexo com alguém do tamanho do polegar? A Branca de Neve lava a loiça (que mais se há-de fazer com sete anões?). Não é uma histórieta que faz uma mulher apaixonar-se por um feio. Descobri que soprar deita casas a baixo, Não preciso de comer três porcos. A Rainha da Neve tinha frio e queria companhia... A Cinderella está de ressaca e só voltou à meia-noite. Para dar um toque de alta costura, o Rei foi nu. O génio fugiu da lâmpada assim que pode, Nunca mais se ouviram

Divisão.

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Os sonhos enganam-se facilmente... Eis aqui, onde jazem memórias de luz e ondas, Aqui onde guardas lágrimas, uma caixa a que chamas amor - E vou tomá-las quando aqui voltar, Um cemitério de ícones de presunção e pretensão. Não permitas que as tuas lágrimas sequem para me implorares, A distância vai segurar-te em asas e correntes prateadas. Presta atenção às ilusões que crucificas, E ao meu sangue que é o teu absinto vermelho. Uma sombra da claridade, uma chuva de inércia, Fronteira solitária entre a cama e um oceano de sofrimento. Segreda-me agora o teu milhão de argumentos de fuga. A tua abstenção é a minha obsessão. Afogava-me na cama em sinal de vergonha, Enterrei uma pasta cheia de memórias - tempo atrás tempo. Esvazio as molduras enquanto a manhã não chega. Beijo adeus às tristezas que passaram bons momentos comigo. Um milhão de palavras, c ontudo nunca faladas, vão voar até ti, atravessar o tempo e a distância que te seguram - suspensa em asas prateadas. E

Perfeito Narciso.

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Uma chávena pelo snobismo, E a outra pela arrogância. Eu sou perfeito. Sou a foto na tua bandeira, Afogas no meu reflexo, Sem alcançar a projecção do egoísmo. Como pode um espelho ser tão atraente?, E de tão doce beijar, um plano frio de mim mesmo. Um Egolitarismo de figuras religiosas e o meu nome, E ninguém se mexe sem pensar em mim. A minha mãe carregou o Rei na barriga durante nove meses.