Anima. [O Exorcismo]

Sinto-me invadido. Cristo, eu não estou bem. Toma o calmante, Caos, está na hora de descansar. O que é isto? O que fazes aqui? Precisas de entender ao que pertences, está na hora de acabar com os crimes, Caos, precisas de desaparecer. DEIXA-ME EM PAZ, PAI, EU ODEIO-TE! Toma a medicação, Caos, está na hora de descansar.
Noli manere in memoriam,
Noli manere in memoriam,
CAOS.

Pára, por favor! Pára, Tiago, tira-me daqui, pai! Eu não peso no teu corpo!

O teu baptismo foi canibal, descobri que não devo pecar pela simplicidade carnal.
As culpas não podem ser inventadas, estas verdades têm de ser exorcizadas.
Está na hora de regressares ao teu posto, alma penada que mais amo e odeio.

Saevam iram et dolorem,
Saevam iram et dolorem,
CAOS.

Não o faças! pára, por favor! Eu não suporto, pai, pára com esta loucura!

Um pedaço de algodão doce demais para a minha mente, vais fechar os olhos eternamente.
Acalma-te com a queda dos estilhaços, deixo-te queimar para sempre nestes poços de oblívio.
Desaparece, demónio vais afogar nas vítimas que fizeste dos teus crimes erróneos.

Qui mortem invitavis,
Poena funesta natus,
Noli nomen vocare,
CAOS.

AH! Não! Eles vão falar de ti! Pai, perdoa-me! Estás a ser psicótico!

Alteração crescente, estás habituado a mudar-me a mente, vais ficar bem!
O teu remédio trouxe-me esta agonia, e a culpa sempre foi da esquizofrenia!
SAI DA MINHA CABEÇA, CAOS, EU É QUE TE ODEIO!

Há tanto com que não aguento! Deixa-me em paz, eu preciso de ti!

Nesta hora celebro o teu dia letal, vou descobrir o conforto vital!!!


Se tu queres tudo, vais acabar sem nada.
MAS EU QUERO TUDO!
Agora estás a ser só infantil.
TU ESTÁS LOUCO!

Está na hora de adormeceres, quero encontrar o teu fim, o meu Cosmos mental!!! Tira umas férias Caos, um dia vais ficar bem. Precisas de aguentar melhor as causas que te causam. Abandona-me, filho!

Perdoa-me, pai, não sabes o que fazes. 

Nada é feito sem remorso.

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