Well...

Eu acho... eu acho que tudo o que faço acaba sempre por ficar a meio, sei todas as acções que devo fazer, planeio todos os traços de personalidade das pessoas e até faço umas 5 ou 6 diferentes possibilidades para nunca falhar... mas quando olho bem para mim, acho que não conheço as pessoas como deve ser e, aliás, antes disso, vejo-me como uma pessoa vil e egoísta.

Nascido de uma família de crentes na religião católica, sempre vítima das suas crenças, fui crescendo sempre com ideais do bem, sonhava com um mundo sem maldade pois nem a conhecia, nunca me ralharam, davam-me tudo quanto queria e quando não podiam, não me fazia diferença. Acontece que ao ser mimado desta maneira fiquei a pensar que o mundo todo seria igual, que toda a gente me mimaria, me amaria e me trataria bem como a minha família.
Cresci e desenvolvi curiosidade pelos ideais que sempre me foram expostos, acabei por ver a igreja como um poço sem fundo de mentiras que tentavam dar falsa esperança às pessoas, vi os meus ideais anti-católicos realizados quando joguei Final Fantasy X, pois nesse jogo, a igreja e as suas mentiras eram derrotadas e, neste momento sonho com isso, com a derrota de todas as mentiras da Terra.
Vivo rodeado de pessoas que amo, de pessoas que me amam e de pessoas que me odeiam mas que eu não me sentiria mal ao tentar-me dar bem com elas. Vivo em constantes conflitos ainda que a minha vida nas últimas semanas não tenha tido um único.
Descubro que as próprias pessoas procuram mentiras para esconder os medos e terem esperanças de que, algum dia, os seus sonhos se realizem, conheço raparigas que, para encontrar a fidelidade dos seus namorados os culparam de as traírem, mas a mentira vem sempre ao de cima e, no fim, eles viraram-lhes as costas, excepto um... mas não durará muito.
Continuo esta espiral da vida pensando todos os dias nas coisas mais curiosas que encontro, acções das pessoas, crenças, ... a própria cultura das pessoas conduz-me a interesse e penso e tento descubrir tudo sobre ela.

E este sou eu.