anything

o vento liberta as canções que escondemos entre traves e entraves.
vem até mim porque eu vou estar indefinidamente pronto.
nem anjos nem cyborgs vão aguentar por mim,
o meu coração já não bate, só martela,
de certo modo exaustivo, de certo modo incansável.

debruçámo-nos no condicional, no se, na ponte bifurcada.
e inclinámo-nos tanto que caímos, porque... qual era a dúvida?
nem anjos, nem cyborgs vão aguentar por mim,
mas já agarrei várias vezes no lençol do destino e remendei-o,
cicatrizes e nódoas de escuridão são só percalços.

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