agora, medo e nojo.

sonhei que um rato encheu de estrelas um chapéu. e uma maldição recaiu sobre o céu e quebrou os vitrais lunares da noite. medo e delírio no céu, as nuvens reflectiam o que sentíamos mas agora reflectem-se a si mesmas. são egolatras como eu. a nostalgia pode comprar as estrelas que quiser e quem não tem que vá adquirir. a praxis só vem radicar a theoria: phantasmas do passado são duplamente enganadores = ilusões + obsolescência. não conhecemos paraísos, apenas desolações. de facto, nem a nós, um ao outro, nos conhecemos. nada muda o que fomos enquanto ficávamos às escuras e nem um sorriso forçámos. é quem fomos, é quem fomos, medo e delírio no céu.

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