Mundo Cruel.

eu nunca vou voltar para onde comecei...

à toxicodependência por corpos cósmicos caídos nos cruzamentos de cemitérios
fronteiras da vida e tubos de ensaio de onde só brotaram pistolas, nunca rosas
festas sob chuvas de raios de sol, à diversão em piscinas venosas
loucura de tons que se entreteciam e nos entretiam nas nossas teias suburbanas
cometas esbarrados em paredes de lítio, estilhaços de espelhos inversos
nem ervas daninhas em prados litigiosos, confusos, cristalizam palmeiras
a medos da solidão na companhia de solilóquio e de palavras caras que repulsam amor
à sorte sem transgressão, paixão sem sufoco, essas bíblias de promessas infantis

talvez seja melhor do que atribuir culpa às idade americana e ao bourbon
estava satisfeito com a vida até receber notícias. não gosto de ser arrastado em ilusões
e esta desilusão de final feliz de que me falaste... eu duvido que ma consigas dar

eu nunca vou voltar para onde comecei.

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