um dia o sonho tinha de acabar.

fechei os olhos para pedir o resgate à Musa,
saltei para o bote salva-vidas e droguei o Caronte,
pedi redenção e permissão: desvios do riso rumo ao cume.
e não será de certo esta auréola de fumo a ser ceifada;
e não será por certo o perfume da maresia, ondulado
na desventura imponderada, a tolher os sinuosos cursos.
vão queimar outras bruxas, que nada disto importa.

cada músculo deste coração doente,
e sopro de alma cadente, pede pelas suas felicidades.

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