"The Killing Joke".

se vou ter um passado, quero que seja multiplo.

Um passo para a fissura, a segundos da loucura,
Relembrar-te, na beira de tudo o que é derradeiro na vida:
um mau dia.

Mas no fim de todo o niilismo, não perdi a fé no espelho;
E apesar do narcisismo, ainda acredito na mentira total,
ebulição.

A hora nostálgica não vai ser livre de correntes mentais,
O momento de desgraça quando ri por chorar não passa
desta ligação.

Não mates depressa, não chores ressentimento devagar,
Seca todas as camisolas afogadas no mar de sofrimento,
pelo amor da sorte.

Vivi o caos acreditando no motim que mudaria a minha vida,
Nem uma puta a fumar bongo me vai curar,
insatisfação.

Vi o mundo ser dobrado, a realidade fugir-me dos pés,
E de uma só vez, o sóbrio tornou-se no lunático,
olhos verdes.

E o que é que aconteceu às fronteiras do sono?
Não sei se vejo nem se imagino,
não quero saber.

Não me vais salvar da piada final,
Nem libertar-me do asilo que é este farol,
desliga.
Dois loucos estavam asilados num manicómio até que uma noite se fartaram... decidiram que já não gostavam de lá estar, decidiram escapar! Então foram para o telhado e de lá conseguiam ver toda a cidade espalhada por debaixo da luz da lua, até à liberdade. O primeiro homem saltou sem problemas... mas o seu amigo não se atreveu: tinha medo de cair. E então, o primeiro gajo teve uma ideia: "vou iluminar os intervalos entre os edifícios com a minha lanterna e podes acompanhar-me"... mas o segundo homem abanou a cabeça... e respondeu: "mas tu achas que sou o quê? Louco?"

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