Espelho da Alma-Urbana

Impressionante como me sinto farto do que vejo,
Por todo o estranho acabar por ser o mais que ordinário.
Mas mais impressionante ainda, quando me apercebo da fartura:
Gosto da forma como as nuvens reflectem os sentimentos da cidade.
Sinto os batimentos cardiacos da noite
Nos passeios amedrontados e nunca solitários.
Reconheço a cidade como habitat da decadência,
Que a cura está em nós mesmos enterrada;
Mas a cada queda: uma pá de terra.

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