MAZAL TOV!

quero chegar tarde, quando não chagar
decide o teu silêncio, destrinça o teu falar.
de uma vez, ataca, tanque,
e gritas, e desfazes-me na tua liberdade
a vingança cresce nas veias.
destrói o que tens a ser, o que és a ter.
em ímpetos de perversão
continuo a amar a destruição.
as veias dão nós na garganta,
nem Moisés retorquiu a deus!
as constelações não desenham futuros,
formam presentes, tentei dar-tas todas
um dia tentei dançar ao pé de ti.
visão estilhaçada desde que te quebrei,
o amor ao canto do olho, onde tem de ficar.
periscópio, estetoscopio, qualquer-escópio,
não é o melhor sentimento, mas é certeza.
peguei um escorpião no meio do deserto,
nunca me senti tão protegido.
nunca me senti tão indefeso.
boa sorte, escorpião.

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