Espiral.

Deixar a cama pode matar-me, eu não quero voltar a deitar-me.
Esta almofada, tal a guilhotina, não deixa sentir o pescoço.
É como se me espezinha-se um cavalo enquanto durmo,
E a respiração é mais uma onda para afogar um pulmão.
Só quero é absinto até deixar de sentir...
Não quero fechar os olhos por mim.
É isso... mais algumas ampulhetas e lavo a noite com outros fumos.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Estalactite

Antígona de Gelo

Furacão de Esmeraldas