O Dissipar.

Irmão:
É a Hora de acatar tuas profecias.

Sacros contos restaram de Portugal e Além-Mar.
Não podemos viver agarrados à água-mágoa profunda.
Perdemos demasias para viver as épocas frias.
Invoco Fama, riqueza do engenho e sorte.

Um grifo, magnas asas, Passado no Futuro.
Agarrámo-nos a erros cometidos outrora, num Passado.
Somente desejamos Prestígio que vivemos, no Futuro.
A crença era o nosso desejo realizado.

O amor separou-nos de objectivar Reais Impérios.
Já passámos pelos mares, Horizonte és Labaredas.
Meia-noite em Paris - Liberdade e depravação sexual.
Embriagado da Fama, quero domesticar a morte.

Desesperante, Deus crucificou o seu braço Direito,
Jubiloso, já o maneta Sinistral nos castiga.
Perdemos às Damas, ainda temos as Famas
É a essas prostitutas que imploramos regresso.

Pego fogo aos pesadelos da Lua Nova,
Eis o fantasma da nossa eterna identidade,
Um medo do desconhecido glorificado em Deus.
Vós sois vós mesmo e não Português.

Ao nosso Futuro horizonte estão viagens heróicas,
Honremos vómitos culturais por uma nova ressurreição.
Desejada Babilónia, vamos rasgar o nosso céu.
Só nós temos de aprovar a obra.

Hoje quero devolver riqueza à dor perdida,
Não é nestes diamantes que devemos confiar.
Cada um deve ser-se a si mesmo.
Dissipemos o Nevoeiro criado por cada um.

A Identidade Cultural de cada uno Espera.

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