Caos Inferno.

Don't want to live in fear and loathing, I want to feel like I am floating, instead of constantly exploding... in fear and loathing. I want to feel completely weightless, I want to touch the edge of greatness, don't want to feel completely faithless... completely faithless.

Sinto-me estranho. As memórias passam como comboios aos meus olhos. Pois eu vejo as reais e distingo-as das idealizações da sanidade... mas perdi o tempo, eu não sei de quando são. Umas tornam-me tão grande... e as outras fazem-me querer rastejar e nunca sei quando fazer o quê.

O teu coração é a excepção, não vai queimar nem implodir. Não te posso matar, nem com a mais dura e afiada das facas, o magnífico desse brilho... é uma memória, uma reminiscência e uma ligação infinita de remorsos e adulação.

Suplico-te pelo meu desespero, nestas noites de solidão e vazio, esta necessidade do meu santuário que tu não vais ceder. Por cartas não escritas e promessas de um céu só nosso e inseparável, todos os esforços não foram vãos... para a lembrança.

No receio eu minto a mim mesmo pela nossa sanidade e preferes-te na distância ainda que na mesma praia. Só mais uns grãos de areia nos meus olhos e toda a obsessão parece fazer sentido. Eu quis matar-te para me manter bem.

O céu abate-se sob uma nova tempestade que não quero desapontar. Quero aguentar até ao fim sem ti e contigo. Dentro de um corpo vazio batem dois corações. O que é a escuridão num sítio cheio de sombras... onde só a luz existe.

A constante mutação de que me gabo, parece ser um turbilhão revolvente de ideias circulares. Por muito que fuja de mim, o perigo agora são os meus desejos, não sou o mesmo... eles são. Sou um nojo.


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