Rosas Brancas.

Mesmo do crítico gume ao pescoço me livrei,
Guilhotinas revelaram-se doces nuvens de algodão.
As minhas veias geladas tocaram que nem harpas,
Precisei de bons sapatos para a merda que tenho passado.
Dilacerei as rosas brancas e conheci o que eras.

Lidei com o petróleo negro que me ambicionava
Graças à luz súbita que me baptizou e depurou.
As memórias tornam o momentâneo infinito,
Mas o passado nunca será o meu futuro presente.
Diz-me quão cedo é agora para ser amado?


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Estalactite

Antígona de Gelo

Furacão de Esmeraldas