Ás de Trunfo.

Noites aconchegantes, contudo agrestes - santos cigarros e sorrisos falsos, o tempo acomodou-se.
Inúteis rosários que decorei por impossíveis ressurreições: banhos de rosas, o caminho é frontal.
Acumulam-se, distantes, os fantasmas dos abutres passados: mortos pelo teu revólver de copas.
Atmosfera preenchida por solidão, não há heroína que me devolva à adrenalina de te ver.
Os segundos esmagam cada pobre osso enquanto espero que me soldes o coração.
Já me afoguei em venenos e naveguei em sonhos... vagos em relação à tua euforia.
Adormeço no leito dos teus lábios flamejantes, onde tudo está certo.


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