"Götterdämmerung".

Perdi o tempo, deixei o mundo entrar em erupção;
Sozinho no escuro das ruínas dos mártires,
Movem-se silhuetas nas luzes reflectidas da lava.
No meu cérebro ossos que arquitectam jaulas,
Na mente, pedras negras da chuva de meteoros,
Sem fraca estética, nem objectivo mínimo,
Só destruição e caos onde vivi calmo.

És a água benta para a minha mente possessa,
Primeiro gatilho de cada elemento do crime.
Só tu entendes a chave para o labirinto da minha alma,
E enquanto o remorso pesava na sombra da coroa,
Os anjos faziam esquemas perversos para nos unir,
Agora substituis e embalas a voz que me assombrava.

"Agora vamos dar as mãos para sempre."



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