O Meu Rapto

Revelo-me no que me expele daqui,
Mediando a ponte entre o eu e o ti.
Presença na ausência, constante do inconsistente.
É apaixonante este magnifico rapto,
Que desde a pedra transformada em gado
E desde a moldura apelidada de memória
Nos adultera pela hipnose do visual.

A frase é um ícone, o parágrafo é um símbolo,
E o texto está em constante reverberação (em mim, sim, eu),
A Hermenêutica de um devir textual,
Que projecta qual cinema mental de imagens
Esta nossa Imaginação controlada - temos esse super-poder-,
O todo fotográfico que consumamos em nós mesmos:
O cérebro como alegoria alucinogénea da vida,
Escorrido da tinta preta.


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