O Escorpião.

Nunca mais que lágrimas, sempre um objectivo em crescimento.
Construir pedestais enormes e sumptuosos para nunca me atirar,
Ficar preso a nós de barcos que zarparam e não me levaram.
Ao perder viagens procurei outras num deserto mental, a seca que foi.
E lá o encontrei. O escorpião que lambi, me envenenou e anestesiou.

Para sempre.

Sou um oceano salgado de remorso e lançamentos de arranha-céus,
Este estado de comatose que me congela no tempo e no espaço.


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